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    Morte de casal em SC: suspeito de matar namorada era “ciumento e controlador”, disseram testemunhas 

    Segundo a Polícia Civil, o casal discutiu na noite em que foram ouvidos os disparos no apartamento de luxo. O caso é investigado como homicídio seguido de suicídio

    As imagens de câmera de segurança do prédio mostram o momento em que, na tarde de sábado (13), a jovem deixa o apartamento e esconde o celular no na caixa de hidrante do corredor.
    As imagens de câmera de segurança do prédio mostram o momento em que, na tarde de sábado (13), a jovem deixa o apartamento e esconde o celular no na caixa de hidrante do corredor. Reprodução

    Guilherme Gamada CNN*

    São Paulo

    Sérgio Correa, de 59 anos, encontrado morto junto da namorada Eduarda Gorgik, de 25 anos, era “ciumento e controlador”, segundo testemunhas informaram à Polícia Civil de Santa Catarina. Até o momento, os agentes ouviram dez testemunhas, entre amigos, parentes e vizinhos do casal. Alguns deles relataram que ele não deixava a jovem sair de casa com frequência sem a sua companhia.

    O homem era investigado por violência doméstica contra a ex-esposa, em 2017 e tinha registro de porte de uma espingarda e um revólver. O revólver de calibre 38 foi utilizado no crime, na noite do último domingo (14), em um apartamento de luxo localizado no centro da cidade de Itapema (SC), onde foram encontrados os corpos do casal. 

    Segundo o delegado responsável pelo caso, Ícaro Malveira, da Polícia Civil de Santa Catarina, as imagens de circuito do prédio e as testemunhas apontam que ocorreu uma discussão do casal no churrasco que antecedeu às mortes. O casal teria subido junto ao andar em que moravam e, minutos depois, ocorreram os dois disparos. 

    A Polícia Científica ainda não enviou nenhum laudo pericial e os aparelhos celulares encontrados ainda estão na perícia. 

    As imagens de câmeras de segurança do prédio onde o casal vivia há três anos foram coletadas e mostram o momento em que a vítima os coloca na caixa do hidrante.

    A investigação visa apurar a motivação do crime. Em entrevista à CNN, o delegado Ícaro Malveira afirmou que a porta do apartamento travada por dentro e o trajeto dos disparos não deixam dúvidas de que ocorreu um feminicídio seguido de suicídio.

    *(Sob supervisão de Felipe Andrade)