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    Morte de advogada: presidente da OAB-RN pede “a mais dura punição” a autores do crime

    Brenda dos Santos de Oliveira foi assassinada a tiros após deixar delegacia no interior do estado

    Da CNN

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    Em vídeo postado em uma rede social, o advogado Aldo Medeiros, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB-RN), pediu punição aos autores do ataque a tiros que matou na última terça-feira (30) a advogada Brenda dos Santos de Oliveira, 26 anos.

    Brenda foi atacada quando deixava uma delegacia no interior do estado na companhia de um cliente, que havia sido preso por suspeita de assassinar um vaqueiro. Ele foi solto por falta de provas. Quando deixavam o distrito policial, duas pessoas em uma moto dispararam contra os dois, que morreram.

    Pouco antes de ser morta, ela postou em uma rede social uma foto dentro da delegacia, e escreveu: “A sociedade e a sua mania de condenar um indivíduo apenas com base no ‘disse me disse’.”

    “Nós, a advocacia, a OAB do Rio Grande do Norte, a OAB Nacional, não iremos sossegar enquanto não houver a mais dura e necessária punição aos culpados por tão grave barbárie”, disse Medeiros.

    “A advogada, embora jovem, estava no exercício da sua profissão e cumprindo com seu dever de zelar pelos direitos de seus clientes, de forma que o assassinato é um assassinato à própria sociedade brasileira. E precisamos reagir para que a violência não tome conta do nosso dia a dia”, acrescentou o presidente da OAB-RN.

    O presidente da OAB do Rio Grande Norte afirmou que a entidade está prestando assistência à família de Amanda e que irá acompanhar as investigações.

    Por meio de nota, o Conselho Federal da OAB manifestou “indignação” sobre o caso e disse que “requereu ao secretário de Segurança Pública do Estado o acompanhamento rigoroso das investigações”.

    “O crime contra uma advogada em seu exercício profissional, além de uma violência bárbara, é um ataque direto ao Estado Democrático de Direito. O Sistema OAB seguirá vigilante para que o crime não caia na vala da impunidade”, acrescenta a nota.

    (Publicado por Fábio Munhoz)

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