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    Moradores de Copacabana organizam manifestação em frente a delegacia

    Protesto deve ocorrer nesta sexta-feira (8), dia em que está marcado depoimento de membros do grupo que organiza intervenção no bairro

    Imagem mostra momento em que homem é agredido e assaltado em Copacabana
    Imagem mostra momento em que homem é agredido e assaltado em Copacabana Reprodução/Alerta Zona Sul

    Rafaela Cascardoda CNN

    Rio de Janeiro

    Moradores de Copacabana, na zona Sul do Rio de Janeiro, se mobilizam para realizar uma manifestação contra a violência na tarde desta sexta-feira (8). O protesto deve ocorrer em frente a 12ª Delegacia, que investiga os recentes roubos na região e a formação de grupos que prometem intervenção para combater os assaltos.

    William Correia, que está sendo chamado de “Xerife de Copacabana”, deve ser ouvido nesta sexta no local. Ele publicou nas redes sociais um vídeo chamando moradores para irem às ruas inibir a ação de bandidos.

    Nas redes sociais, o advogado dele, Bernardo Santoro, disse que William sempre defendeu a vigilância de vizinhança como parceria e apoio da população às polícias.

    Na legenda de uma foto ao lado de William, ele afirma ainda que a vigília de vizinha é regulamentada nos Estados Unidos há 80 anos e tem nota técnica da Associação de Xerifes e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

    Veja também: Polícia intima moradores de Copacabana que organizam caça a assaltantes

    “É a melhor maneira da sociedade civil organizada poder ajudar com informações e vigias, não agressões. Meu amigo nunca defendeu justiçamento ou agressões, mas sempre defendeu as pessoas de bem”, afirmou em outro trecho.

    Quem também deve prestar depoimento é o professor de educação física e mestre de jiu-jítsu Fernando Pinduka. Ele publicou, no início da semana, um texto pedindo engajamento de academias e de lutadores de Copacabana no combate aos crimes que ocorrem na região.

    Após a repercussão, ele fez uma nova publicação dizendo que não estimula a violência.

    “Amigos da luta, sou um mestre educador. O jiu-jítsu é uma arte marcial científica voltada para autodefesa. Essa iniciativa em reunir academias e lutadores não tem nenhum objetivo para a realização de confrontos com ninguém, apenas organizar um movimento de alerta e proteção”, explicou.

    A Polícia Civil do Rio afirmou que apura tanto os vários assaltos cometidos no bairro nos últimos dias como a formação de grupos de moradores que organizam o enfrentamento a bandidos.