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    À CNN, ministro diz que aguarda saída do MST nesta terça (7) das áreas da Suzano

    Na segunda-feira (6), a empresa conseguiu a terceira liminar para a reintegração de posse das áreas invadidas no sul da Bahia

    Raquel Landim

    O ministro da Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse à CNN que aguarda para esta terça-feira (7) a saída do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) das propriedades da Suzano. Na quarta-feira (8), está marcada uma reunião para a negociação entre o movimento e a empresa.

    “Amanhã (terça-feira) esperamos a saída deles. A negociação será na quarta. Estamos dialogando para uma solução negociada”, disse Teixeira à CNN.

    Nesta segunda-feira (6), a empresa conseguiu a terceira liminar para a reintegração de posse das áreas invadidas pelo MST no sul da Bahia. Agora a companhia já possui ordens da Justiça determinando a desocupação de todas as áreas invadidas.

    Na segunda-feira foi a vez da área localizada em Caravelas. Na semana passada, a Justiça já havia determinado a desocupação das fazendas em Teixeira de Freitas e Mucuri.

    Até agora, a Polícia Militar, subordinada ao governo da Bahia, ainda não cumpriu as ordens de desocupação. Pela legislação, a PM tem cerca de 15 dias para agir. A juíza Cintia França Ribeiro determinou multa de R$ 1.000 por dia por pessoa participante da ocupação.

    Em entrevista à CNN, Walter Schalka, presidente da Suzano, disse que “não tem diálogo com o MST enquanto não desocuparem as propriedades”.

    O MST reclama de um acordo de 2011 para assentamento de famílias em áreas da companhia, que não teria sido cumprido. A Suzano alega que o Incra não realizou as desmarcações.

    A legislação brasileira proíbe invasões de terra e só autoriza desapropriações para fins de reforma agrária de regiões improdutivas. As fazendas invadidas pelo MST são produtivas.

    A Suzano informa que gera 7.000 empregos diretos e 20 mil indiretos no sul da Bahia.