Ministério Público de SP recorre de decisão que soltou Gil Rugai, condenado por matar pai e madrasta
Ministério Público já havia, em julho deste ano, se manifestado contrariamente à concessão do benefício
O Ministério Público de São Paulo recorreu da decisão da Justiça que soltou, após 20 anos de prisão, o ex-seminarista Gil Grego Rugai, condenado por matar o pai e madrasta, em 2004.
Em 2013, o réu foi condenado a 33 anos de prisão pelo duplo homicídio. Desde 2016, cumpria pena na Penitenciária de Tremembé II, no interior paulista, conhecida como o “presídio dos famosos”.
De acordo com o Ministério Público, o recurso foi apresentado na quinta-feira (15), um dia após a decisão que soltou Gil Rugai, levando em consideração a gravidade dos crimes cometidos e o longo saldo de pena ainda a ser cumprido.
O MPSP já havia, em julho deste ano, se manifestado contrariamente à concessão do benefício.
De acordo com o relatório, citado pela promotora Justiça Mary Ann Nardo, Rugai apresenta em seu pensamento “concepções ainda imaturas que interferem no entendimento mais objetivo da realidade”
A defesa de Gil Rugai é procurada pela CNN, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
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