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    Ministério dos Direitos Humanos enviará comitiva para apurar crise dos Yanomamis

    Equipe chega a Roraima neste domingo (29) para averiguar se houve violação de direitos das comunidades locais

    Atendimento da Força Nacional do SUS enviada à comunidade Yanomami, em Boa Vista
    Atendimento da Força Nacional do SUS enviada à comunidade Yanomami, em Boa Vista Igor Evangelista/Ministério da Saúde 23.01.2023

    Juliana Eliasda CNN

    em São Paulo

    O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) informou que enviará uma comitiva a Boa Vista e regiões do entorno, em Roraima, para acompanhar a crise humanitária que acomete o povo Yanomami e averiguar se houve violações dos direitos humanos das comunidades locais.

    A comitiva desembarca em Boa Vista neste domingo (29) e cumprirá agenda no estado entre os dias 29 de janeiro e 2 de fevereiro.

    A equipe conta com a participação da secretária executiva do ministério, Rita Oliveira; do secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro Alves; da secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Isadora Brandão; e do ouvidor nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato.

    Entre os objetivos, de acordo com comunicado divulgado neste sábado pela pasta, estão “apurar responsabilidades acerca da tragédia humanitária ocorrida” e “a construção de um relatório que orientará a continuidade das ações do governo”.

    Na agenda, estão previstos encontros com lideranças Yanomami e com associações que trabalham junto à comunidade indígena, além da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

    A missão acontecerá sob a orientação do COE – Yanomamis, Centro de Operação de Emergências em Saúde Pública ligado à Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde e responsável pela proteção da integridade das comunidades e pela ponte com as autoridades.

    O ministério também está trabalhando com o apoio da Central Única das Favelas (CUFA) e a Frente Nacional Antirracista (FNA) para levantar doações de alimentos e suprimentos de saúde e auxiliar na logística necessária.