MG, DF e SP lideram em número de casos prováveis de dengue, diz Saúde
Com quase 400 mil casos da doença, o país tem 53 mortes confirmadas
O Brasil tem 395.103 casos prováveis de dengue, de acordo com números do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, divulgados nesta quinta-feira (8). Ainda de acordo com os dados, o país manteve o número de mortes em 53, mas investiga se há relação com a doença em outras 281.
Segundo o ministério, o número de casos prováveis é mais do que o dobro se comparado com o mesmo período de 2023, quando o Brasil registrou cerca de 186 mil casos de dengue.
Pelos dados do Painel, o número de casos é maior em mulheres (54,9%) do que entre homens (45,1%). Em ambos os gêneros, a faixa etária mais infectada são adultos de 30 a 39 anos, sendo 35.623 casos em homens e 42.427 em mulheres.
Minas Gerais lidera em número de casos prováveis da doença, com 136.604, logo em seguida vem São Paulo, com 61.995, e o Distrito Federal, com 48.840.
A capital federal tem o maior coeficiente de incidência da federação, com 1.733,7 casos por 100 mil habitantes.
Na sequência da lista está Minas Gerais, com 665,1 casos por 100 mil habitantes; e o Acre, que registra apenas 4.503 casos prováveis de dengue, mas com coeficiente de incidência de 542,5 casos por 100 mil habitantes.
Nesta quinta-feira (8), representantes da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná se reuniram para discutir medidas conjuntas de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti.
Participaram do encontro a major Claudia Bemi, diretora da Defesa Civil de São Paulo, o coronel Fernando Schunig, Coordenador Estadual da Defesa Civil do Paraná e o capitão Maxwelbe, representando o estado do Mato Grosso do Sul. “Este é o momento de unirmos esforços para apoiar as Secretarias de Saúde no combate à dengue e mostrarmos a força e capacidade técnica e operativa das Defesa Civis”, destacou o coronel Fernando.
Os estados participantes vão realizar uma capacitação mútua, promovida pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, com envolvimento de todos os coordenadores municipais e regionais das cidades que fazem divisa entre os estados.
