Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Mesmo com pressão internacional, queimadas na Amazônia aumentam 28% em julho

    Número de queimadas é o maior desde 2017, quando o INPE detectou quase 8 mil focos na floresta

    Tronco de árvore em chamas na Amazônia
    Tronco de árvore em chamas na Amazônia Foto: Ueslei Marcelino - 23.ago.2019/ Reuters

    Henrique Andrade*, da CNN, em São Paulo

    As queimadas na Amazônia registraram alta de 28% em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 6.803 focos de incêndio registrados no bioma, segundo o Instituto Nacional de pesquisas Espaciais (INPE), contra 5.318 registradas em 2019. O número é o maior desde 2017, quando o INPE detectou quase 8 mil focos.

    O aumento se dá em meio às pressões internacionais de empresas multinacionais e grupos de proteção ao meio-ambiente, pedindo melhor proteção da região. No dia 10 de julho, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prorrogou a atuação das Forças Armadas na Amazônia até novembro deste ano, com o intuito de combater o desmatamento ilegal e os focos de incêndio. No dia 16 do mesmo mês, o governo federal publicou decreto que proibia as queimadas na região por quatro meses.

    Leia mais:
    Após autoridades federais, empresários vão discutir Amazônia com governadores
    Santander, Itaú e Bradesco lançam plano conjunto para preservação da Amazônia

    O panorama para os próximos meses não é animador, já que agosto, setembro e outubro, historicamente, registram maiores números do ano de focos de incêndio na Amazônia. Em 2019, o mês de agosto registrou 30 mil queimadas, maior número desde 2010. 

    A NASA divulgou um alerta no início do mês passado de que a temporada de fogo na região pode ser ainda mais intensa neste ano, devido ao aumento de temperaturas na superfície do mar no tropical Oceano Atlântico Norte.

    (*Sob supervisão de Julyanne Jucá)

    Tópicos

    Tópicos