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    Médicos do SUS são investigados por fraude no registro do ponto em Porto Alegre

    A suspeita é de que dez médicos do Hospital Nossa Senhora da Conceição não ficassem no hospital em horário de trabalho

    Polícia Federal investiga fraude em ponto de hospital
    Polícia Federal investiga fraude em ponto de hospital Reprodução/PF

    Isadora Airesda CNN

    A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28) a Operação Hipócrates, que apura crimes de peculato, falsidade ideológica ou estelionato contra o Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), de Porto Alegre, que serve ao Sistema Único de Saúde (SUS).

    A suspeita é de que dez médicos estariam fraudando o registro de ponto, para mentir sobre a presença no local de trabalho. Os profissionais tinham salários que variavam entre R$ 14 mil e R$ 31 mil.

    As investigações tiveram início há seis meses, depois de uma denúncia anônima que dizia que os médicos registravam o início da jornada de trabalho e saíam do hospital para outras atividades, principalmente para atendimento em clínicas particulares e outros hospitais.

    Depois, eles retornavam para registrar o fechamento do ponto. Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em hospitais, clínicas e consultórios da capital gaúcha.

    Segundo o Delegado da Polícia Federal Eduardo Dalmolin Bollis, os médicos irão ser intimados e devem prestar depoimentos a partir da próxima semana.

    Veja o que diz o hospital:

    “Na manhã desta terça-feira, 28/11, o Grupo Hospitalar Conceição tomou conhecimento da operação Hipócrates quando policiais chegaram ao Centro Administrativo para realizar busca e apreensão de dados relacionados à atividade funcional de médicos investigados por fraude no ponto eletrônico. O GHC abriu, nesta manhã, sindicância interna investigativa para apurar administrativamente as denúncias e tomar as medidas cabíveis.

    A instituição está colaborando com as investigações da Polícia Federal e fornecendo todas as informações necessárias para o andamento das apurações. O Grupo reafirma que não compactua e não compactuará com fraudes e irregularidades que prejudiquem o bom andamento do hospital e da assistência aos usuários do SUS.

    Aqueles profissionais que tiverem comprovadas as irregularidades no exercício de suas atividades serão demitidos de seus cargos no GHC.”