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    Médico acusado de abuso sexual no Rio tem registro profissional suspenso

    Emilio Pontes da Fonseca Junior vai passar por audiência de custódia para definir se responderá pelos crimes preso ou em liberdade

    O médico Emilio Pontes da Fonseca Júnior, preso no Rio de Janeiro
    O médico Emilio Pontes da Fonseca Júnior, preso no Rio de Janeiro Reprodução/CRM

    Isabelle Salemeda CNN

    Em São Paulo

    O médico Emilio Pontes da Fonseca Junior, de 31 anos, acusado de cometer violação sexual contra pacientes em um posto de saúde em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro, teve o registro profissional suspenso de forma cautelar. A decisão é do Tribunal de Justiça e foi confirmada à CNN pelo Ministério Público.

    No início da tarde desta quinta-feira (30), o Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) informou que ainda não tinha sido notificado da decisão mas que ela seria cumprida tão logo chegasse a notificação. O conselho acrescentou que abriu uma sindicância para apurar o caso, que segue em sigilo.

    Está marcada para o início desta tarde a audiência de custódia de Fonseca Junior, a fim de determinar se o médico vai responder ao processo preso ou em liberdade.

    Como tudo aconteceu

    O médico foi preso na quarta-feira (29) em uma unidade de saúde de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro, o acusado praticou atos libidinosos contra duas pacientes em 30 de dezembro de 2022. Os crimes teriam acontecido no interior da Unidade Básica Vereador Orlando Ribeiro, em Muriqui, onde Emílio trabalhava.

    A denúncia dá conta de que as vítimas, que apresentavam sintomas diferentes – um caso de crise de ansiedade e outro de diarreia – foram levadas pelo médico para um local afastado da equipe de enfermagem. Lá, o profissional da saúde solicitou que se as mulheres se despissem e se deitassem de bruços.

    Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão e recolheram medicamentos e um telefone celular no carro de Emilio. O médico será processado pelos crimes de violação sexual mediante fraude, agravando por ter sido cometida contra pessoas doentes.