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    MEC ampliará sistema de avaliação de ensino e pode incluir alternativa ao Enem

    Com a ampliação do sistema, notas dos estudantes poderão ser usadas para ingresso em universidades, como uma alternativa ao Exame Nacional do Ensino Médio

    Julliana Lopes , da CNN, em Brasília

    MEC, Ministério da Saúde, Inep, Alexandre Lopes
    Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes. Brasília, 03 de novembro de 2019.
    Foto: Gabriel Jabur/MEC

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta quarta-feira (6) que o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) será ampliado a partir de 2021. A ideia é aplicar provas anualmente e em quase todas as séries da educação básica. A nova proposta inclui ainda a possibilidade de usar as notas dos alunos para o ingresso em universidades em todo o país, como mais uma opção ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Atualmente, a prova é aplicada a cada dois anos e avalia os conhecimentos de estudantes do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. Com as mudanças,  a avaliação anual se destinará a todos os anos a partir do 2º do ensino fundamental. 

    Segundo o presidente do Inep, Alexandre Lopes, a ideia é aplicar provas em papel até o 4 ano do ensino fundamental e digitais do 5º ano em diante, respeitando a idade dos estudantes e a capacidade de usarem os meios eletrônicos. A pasta estuda a possibilidade de utilizar tablets nas escolas.

    A portaria que autoriza a reformulação e ampliação do sistema foi assinada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub e publicada na edição desta quarta-feira (06) do Diário Oficial. Pelo Twitter, Weintraunb chamou a nova versão da prova de “espécie de Enem Seriado”.

    “Essa medida será adotada a partir do segundo semestre de 2021 para alunos do primeiro ano do ensino médio e a implementação total será gradativa nos próximos anos”, escreveu o ministro.  

    Ainda segundo o Inep, a estimativa é gastar cerca de 300 milhões de reais com a implementação e aplicação da nova versão da prova já no ano que vem. 

    Em entrevista à CNN, Alexandre Lopes afirmou, no entanto, que os investimentos dos próximos anos podem ser afetados por uma eventual contração no orçamento causada pela pandemia do novo coronavírus. O instituto garante que o Enem tradicional não vai deixar de existir.

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