Marina Silva diz que governo já sabe origem de incêndios no Pantanal
Ministra afirma que fogo começou em 18 focos no bioma, “mas o processo de investigação está em curso”; PF atua comcom uma força-tarefa no local
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva (Rede), afirmou, nesta segunda-feira (1º), que o governo identificou a origem das queimadas no Pantanal.
Os incêndios teriam origem em 18 focos de incêndio, a maioria em propriedades privadas. Ela ainda associou a maior parte das queimadas na região de Corumbá (MS) como consequência do desmatamento. O município enfrenta a situação mais crítica do bioma.
“Os culpados serão indiciados. Nós já sabemos de onde veio a propagação desse fogo. As pessoas foram identificadas, mas o processo de investigação está em curso”, comentou a ministra.
A Polícia Federal (PF) atua com uma força-tarefa no local para apurar atuação humana nos incêndios.
Marina ainda anunciou a criação de duas “bases interagências” que vão servir de apoio logístico para brigadistas, além de ser o ponto de planejamento para o combate aos incêndios.
Esses equipamentos vão funcionar com apoio do Exército e ministérios. Vão funcionar no sul do município de Corumbá e na Transpantaneira, rodovia que atravessa o bioma entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
No momento, segundo o governo, há 500 brigadistas e militares participando do combate às queimadas na região.
Apesar da promessa do anúncio de mais verbas, a ministra informou que os ministérios fazem um levantamento para ver o remanejamento de valores dentro das pastas e se será necessário a liberação de crédito extraordinário. Ainda não há definição de valores, segundo Marina.
Ainda em junho, o MMA chegou a encaminhar um documento à Casa Civil com pedidos de recomposição orçamentária para o combate às chamas.
Nesta segunda-feira (1), a ministra falou com jornalistas no Palácio do Planalto, após uma reunião da sala de situação criada para tratar a seca na região pantaneira e na Amazônia.
Marina prometeu ainda uma presença ministerial mais forte no Pantanal durante a crise. Na última sexta-feira (28), uma comitiva do governo federal visitou o local.
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