Margareth Menezes pode ganhar o Grammy Latino em novembro
A cantora baiana concorre na categoria de melhor álbum de música de raízes em língua portuguesa
No dia 19 de novembro, em Miami, nos Estados Unidos, a baiana Margareth Menezes pode comemorar mais uma conquista na carreira.
Indicada pela segunda vez ao Grammy Latino, um dos principais prêmios da música, desta vez a cantora concorre na categoria de melhor álbum de música de raízes em língua portuguesa.
A indicação é motivo de orgulho para Margareth, que, mais uma vez, leva para fora do país a força da música baiana.
“A música da Bahia tem um panorama que vai muito além. Porque é feita dos povos africanos, que vieram de vários povos, de várias nações, e dentro dessas várias nações tem várias expressões artísticas, manifestações culturais e religiosas”, explica Margareth.
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A artista traz essas referências históricas de feminismo, raça e ancestralidade no novo trabalho. O disco “Autêntica” foi lançado depois de onze anos do último álbum.
Para Margareth, cantar a história dos povos negros e indígenas é valorizar e preservar a memória da formação do país.
“Eu nunca posso abandonar e negar a minha raiz afro-brasileira sem a minha raiz indígena. A minha mãe é neta de índia, então a nossa família é uma família que tem mesmo esse cruzamento muito forte dessas matrizes”, diz Margareth.
O furacão da Bahia
Enquanto Margareth Menezes comemora a indicação ao Grammy Latino, outra cantora também tem motivos para festejar a carreira internacional.
Neste ano, Daniela Mercury mostrou mais uma vez mostrou o porquê é sinônimo de sucesso há quase 30 anos.
A vencedora do Grammy Latino de melhor álbum em 2007 foi classificada pelo jornal New York Times como a dona de uma das 10 melhores lives apresentadas durante a pandemia do coronavírus.
A cantora foi a única artista brasileira lembrada na lista, que também tinha nomes populares da música internacional como Norah Jones e Post Malone.
Daniela conta que o reconhecimento fora do Brasil é um dos motivos de orgulho em sua carreira.
“Um dos discos mais vendidos de todos os tempos em língua portuguesa na Argentina é meu. Já fui para mais de 25 países, e recebi boas críticas nos jornais mais importantes do Estados Unidos. Eu fui sendo convidada para fazer muitos festivais desde que comecei minha carreira e isso foi expandindo o meu trabalho”, celebra a cantora.
(*Da DOC. Films, especial para a CNN Brasil)