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    Manteremos máscaras pelo menos até próximo estudo sobre Ômicron, diz Ricardo Nunes

    Prefeito de São Paulo disse à CNN que cancelamento do Réveillon se deu por falta de informações, neste momento, sobre a variante Ômicron do coronavírus

    Giovanna GalvaniLayane Serranoda CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (2), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que o uso de máscaras na capital paulista continuará obrigatório pelo menos até um próximo estudo fornecer mais detalhes sobre os possíveis impactos da variante Ômicron na população.

    Também nesta quinta, Nunes confirmou que São Paulo não terá a festa de Réveillon na Avenida Paulista – decisão tomada com base em uma recomendação da Vigilância Sanitária municipal considerando, principalmente, a nova variante do coronavírus.

    “A gente não tem nenhuma informação detalhada e técnica de como será o comportamento da nova variante. Só sabemos que ela tem uma maior transmissibilidade. É necessário fazer um acompanhamento”, disse o prefeito.

    “Já [estamos] no terceiro estudo da vigilância sanitária, que tem acompanhado 15.600 pessoas para fazer os estudos, e eles indicam que é necessário manter o uso da máscara até pelo menos o próximo estudo, muito por conta da nova variante”, afirmou.

    O prefeito citou ainda a resposta de São Paulo aos desafios impostos no passado pela variante Delta, que, pela vacinação da população, não conseguiu alterar as ocupações de leitos com mais afetados pela Covid-19, disse Nunes.

    Até o momento, dois casos da variante Ômicron foram confirmados na cidade de São Paulo. A Prefeitura realizou a testagem de contatos e ainda não identificou casos positivos de Covid-19 no ciclo das duas pessoas.

    Medidas restritivas

    Ricardo Nunes rejeitou a adoção, neste momento, de medidas restritivas mais rígidas contra a Covid-19, mas ressaltou que todos os eventos com capacidade de receber mais de 500 pessoas devem exigir o passaporte sanitário na entrada, inclusive durante o Ano Novo.

    “A gente não tem hoje uma informação detalhada de como vai se comportar a Ômicron. O que temos é necessidade de acompanhar, monitorar e estudar”, justificou.

    O prefeito também pediu para que a população continue a “se preservar” e não abandonar o uso de máscaras em grandes eventos neste momento.

    Nesta quinta, a Prefeitura de São Paulo também enviou um pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que seja antecipada a aplicação da dose de reforço em que já possui o ciclo vacinal completo.

    Ricardo Nunes afirmou ainda que a Prefeitura está empenhada em realizar uma “busca ativa” daqueles que ainda não se vacinaram – especialmente adolescentes entre 12 e 17 anos.

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