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    Manifestantes cobram do governo do RJ pagamento de benefícios durante a pandemia

    Witzel afirma que lei apenas o autoriza a criar renda emergencial e que busca recursos para poder fazer repasses a categorias afetadas pela pandemia

    Isabelle Saleme, da CNN no Rio de Janeiro

    Um grupo de guias turísticos se reuniu em frente ao Palácio Guanabara, sede administrativa do governo do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (7), para cobrar o governador Wilson Witzel (PSC) dos benefícios prometidos à categoria, impedida de trabalhar em virtude da pandemia do novo coronavírus.

    O benefício foi estabelecido por uma lei estadual, a 8858/20, sancionada no mês passado por Witzel e publicada no Diário Oficial. A lei autoriza o governo fluminense a destinar recursos para garantir a subsistência de diversas categorias, entre elas a dos guias de turismo, durante situações de calamidade reconhecidas pelo estado, como a pandemia da Covid-19.

    De acordo com o texto, os recursos para o pagamento viriam do Fundo de Combate à Pobreza e Desigualdades Sociais e do Fundo Estadual de Trabalho. No entanto, até agora, o dinheiro não teria chegado às mãos dos trabalhadores.

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    Além dos guias turísticos, a renda emergencial contemplaria agricultores familiares, profissionais que prestam atendimento a vítimas da violência, atletas profissionais com rendimento baixo e sem patrocínio, empreendedores sociais, profissionais do setor cultural, diaristas e trabalhadores da praia, entre outros.

    Em nota, o governo do Rio afirma que a medida tem “caráter autorizativo”, sendo uma permissão e não obrigatoriedade. A assessoria de Wilson Witzel diz que o governo “reconhece a legitimidade do pleito desses trabalhadores e está buscando soluções, mas lembra que o Rio de Janeiro encontra-se em Regime de Recuperação Fiscal (RRF), com rígidos limites a novas despesas

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