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    Mais de 30 tiros foram disparados em ataque que matou médicos e irmão de Sâmia no RJ

    CNN apurou que, no quiosque na Barra da Tijuca em que o caso aconteceu, 33 cápsulas de bala de calibre 9 mm foram encontradas

    Thayana AraújoLéo Lopesda CNN

    em Brasília e São Paulo

    Ao menos 33 tiros foram disparados por criminosos no ataque em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5), que matou três médicos, incluindo o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

    CNN apurou que a polícia recuperou 33 cápsulas de bala de calibre 9 mm no local do ocorrido.

    Veja: O que já se sabe sobre os assassinatos

    A analista da CNN Renata Agostini apurou que a defesa de um pedido de federalização da investigação não está descartada, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB).

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalhará de forma integrada com a Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil de São Paulo na investigação do assassinato dos médicos.

    A polícia convocou uma coletiva de imprensa para a tarde desta quinta, no entanto, as autoridades fizeram apenas um pronunciamento e não responderam às perguntas dos repórteres. Não foi esclarecida se há uma linha de investigação.

    O secretário de Estado de Polícia Civil, delegado José Renato Torres, disse: “Acredito que vamos dar uma resposta em um espaço de tempo que o homicídio precisa amadurar. A gente tem menos de 12 horas [desde o crime].”

    O crime

    Três médicos ortopedistas morreram — e um ficou ferido — após serem baleados na avenida da praia da Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5).

    Os quatro foram socorridos por bombeiros. Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim — que era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) — morreram no local. Um outro médico está internado.

    A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) informou que policiais do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram chamados para atender a uma ocorrência de homicídio na Avenida Lúcio Costa, na praia do bairro. Chegando lá, encontraram as quatro vítimas baleadas.

    O grupo estava no Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, evento internacional com apoio da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, entidade que os médicos faziam parte.

    A informação foi confirmada à CNN pela própria associação.

    A PCRJ investiga o caminho percorrido pelo carro dos criminosos e avalia se aconteceu alguma coisa no deslocamento do grupo de São Paulo para o Rio. A princípio, os primeiros indícios apontam para uma execução.

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu que a Polícia Federal acompanhe a investigação. Em publicação feita no X, anteriormente conhecido como Twitter, ele atribuiu a entrada da PF no caso à “hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais”.

    Sâmia Bomfim, irmã de uma das vítimas, é casada com o também deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).

    Veja também: Testemunha detalha momento da execução de médicos no RJ