Mais de 250 presos do RJ liberados para passar o Natal em casa não voltam para a cadeia; entre eles, chefes de facção
Criminosos cumprem regime semiaberto. Todos são considerados foragidos da Justiça
Mais de 250 presos que saíram após receberem o benefício da visita periódica para passar o Natal em casa não voltaram para a cadeia no Rio de Janeiro.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), eles deveriam retornar até às 22h do dia 30 de dezembro.
Ao todo, 1.785 detentos, que cumprem o regime semiaberto, foram beneficiados com a Visita Periódica ao Lar (VPL), mas 255 presos, entre eles, chefes da maior facção criminosa do Estado do Rio e bandidos perigosos, não voltaram. Todos são considerados foragidos.
O benefício da visita periódica é concedido pela Justiça para quem tem bom comportamento, é réu primário e cumpriu 1/6 da pena ou é reincidente e cumpriu 1/4 da pena.
Além dos 255 que não voltaram, outros 5 receberam alvará de soltura.
A CNN apurou que entre os foragidos do sistema penitenciário estão: Saulo Cristiano Oliveira Dias, o SL; e Paulo Sérgio Gomes da Silva, o Bin Laden.
O primeiro é considerado um dos principais gerentes de drogas do Complexo do Chapadão, que fica na Zona Norte do Rio; foi preso em 2012, em São Paulo, quando estava junto de outro chefe do tráfico do Chapadão, o traficante Luis Fernando Nascimento Ferreira, conhecido como “Nando Bacalhau”.
O traficante “SL” cumpre pena de 18 anos e 9 meses de prisão por homicídio qualificado (por ter assassinado um militar do Exército) e associação para o tráfico de drogas.
Já o segundo criminoso, Paulo Sérgio Gomes da Silva, conhecido como “Bin Laden”, comandou o tráfico da favela Dona Marta, que fica no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio e assim como o “SL”, conseguiu pela primeira vez, o benefício da visita temporária.
Quem tiver informações sobre a localização dos foragidos da Justiça, pode entrar em contato com o Disque Denúncia, pelos seguintes canais de atendimento: Central de atendimento: (021) – 2253 1177 ou 0300-253-1177 ou pelo WhatsApp (021) 2253-1177.
O anonimato é garantido e ninguém vai saber quem foi quem ajudou com as informações.