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    Maio de 2024 é o segundo mais chuvoso para Porto Alegre em 108 anos, diz Inmet

    Órgão também alertou para a previsão do tempo ao longo da semana e reforçou que quaisquer volumes de chuva devem ser considerados

    Cidade de Porto Alegre (RS) foi atingida pelo transbordamento do Guaíba
    Cidade de Porto Alegre (RS) foi atingida pelo transbordamento do Guaíba Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024

    Felipe SouzaPedro Pupulimda CNN*

    O mês de maio de 2024 é o segundo mais chuvoso nos últimos 108 anos para a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

    Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), publicados nesta segunda-feira (13), o volume de chuvas para o mês na capital gaúcha soma 341,7 milímetros.

    O maior volume registrado até hoje é o de 1941, com 405,5 milímetros, quando houve a grande cheia na capital. O ano de 2024 acumula, ainda, uma larga diferença sobre o terceiro colocado, com 47 milímetros a mais de chuva.

    O Inmet informou que houve o afastamento da instabilidade do Rio Grande do Sul no começo desta semana. Há previsões de chuva fraca ou chuviscos de moderada intensidade, além de geada com tempo frio e seco.

    A chuva volta ao estado gaúcho nas próximas quinta (16) e sexta-feira (17), mas sem volumes muito expressivos.

    “Devido à situação das cheias e solo encharcado em diversos municípios do estado gaúcho, qualquer volume de chuva merece atenção”, reforçou o Inmet.

    O nível do Guaíba, rio que corta a cidade de Porto Alegre, saltou 18 centímetros entre a tarde de segunda-feira (13) e a madrugada desta terça-feira (14). Segundo o Centro Integrado de Coordenação de Serviços, às 5h15 de hoje (14), o nível do rio alcançou 5,19 metros.

    Chuvas no RS

    As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, desde o dia 29 de abril, já afetaram mais de 1 milhão pessoas, deixando 147 mortos, 127 desaparecidos e mais de 160 mil desalojados. O estado gaúcho decretou estado de calamidade pública.

    As Defesas Civis de diversos estados, a Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira enviaram equipes, embarcações, aeronaves e viaturas para ajudar e resgatar vítimas em cidades isoladas.

    (*Sob supervisão de Carolina Figueiredo)