Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Mãe de Henry Borel muda de advogado e assume nova estratégia de defesa

    Presos preventivamente, Monique e o namorado, o vereador Dr. Jairinho, eram representados pelo mesmo grupo de advogados até esta segunda

    Nathallia Fonseca, da CNN, em São Paulo

    A professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, que morreu em março deste ano, será representada por uma nova equipe de advogados durante as investigações sobre a morte do menino de 4 anos. Presos preventivamente, Monique e o namorado, o vereador Dr. Jairinho, eram defendidos pelo mesmo grupo até esta segunda (12). 

    Agora, a defesa de Monique contará com o advogado Thiago Minagé, além de Hugo Novais e Thaise Mattar. “Assumimos a defesa da Sra. Monique e agora o momento é de estudo a análise do Inquérito Policial. A defesa mudará a estratégia e agora atuará com a verdade”, afirmou a equipe em nota à imprensa. Minagé é um dos profissionais que obteve a ida do ex-deputado federal Eduardo Cunha para a prisão domiciliar, em 2020. 

    “Trabalharemos com os fatos conforme ocorreram e dentro dos princípios reitores do nosso ordenamento jurídico”, reforça a nota.

    A mudança foi orientada pelo advogado anterior de Monique, André França. “Nós orientamos a família da Monique, e a própria Monique, ontem, quando estive com ela em Niterói, que, com a prisão, e a existência desses prints (que nós só temos conhecimento pela mídia), seria importante que ela constituísse um advogado para ela”, disse França. 

    Entenda o caso 

    Henry Borel Medeiros, de 4 anos, foi morto no último dia 8 de março no Rio de Janeiro. Na ocasião, a criança estava no apartamento onde a mãe, Monique Medeiros, morava com o namorado, o médico e vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) e, segundo o casal, foi encontrado desacordado em seu quarto após um acidente doméstico. 

    De acordo com o laudo de reprodução simulada produzido pela perídia da Polícia Civil, porém, o menino sofreu 23 lesões externas provocadas por ações violentas no dia de sua morte – apontando ações violentas contra o menino horas antes do óbito. 

    Desde o dia 8 de abril, Monique e Jairinho estão sob prisão preventiva, suspeitos de “homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura”. Nesta segunda-feira (12), o casal teve o pedido habeas corpus negado. 

    Tópicos