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    Lula irá ao Maranhão neste domingo (9) para sobrevoar áreas afetadas pela chuva

    Pelo menos seis pessoas morreram no estado por causa das tempestades e mais de 7.000 famílias estão desalojadas ou desabrigadas

    Da CNN

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca na manhã deste domingo (9) ao Maranhão para sobrevoar as áreas afetadas pelas fortes chuvas que atingiram o estado ao longo da última semana.

    Durante o sobrevoo pela região de Trizidela do Vale (280 km de São Luís), Lula estará acompanhado do governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), além dos ministros Flávio Dino (Justiça), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Comunicação Social), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Luiz Marinho (Trabalho).

    Em seguida, o presidente retornará ao aeroporto de Bacabal (MA), onde deverá conceder entrevista coletiva.

    Equipes do Corpo de Bombeiros, das prefeituras, da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social estão realizando uma operação para auxiliar as vítimas no interior do Maranhão. Além de cestas básicas, garrafas de água e colchões também foram enviados para as regiões mais afetadas.

    Segundo a âncora da CNN Tainá Falcão, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que, até a última sexta-feira (7), R$ 349 milhões foram destinados pelo governo federal desde o início do ano a título de ajuda humanitária a municípios em situação de emergência para todo o Brasil.

    O governo ainda não tem os dados de quanto, exatamente, foi destinado especificamente ao Maranhão. Segundo Góes, o governo federal também tem ajudado o estado na elaboração de decretos de emergência, planos de ajuda humanitária e no restabelecimento e reconstrução de equipamentos de infraestrutura.

    Situação de emergência

    O governo do Maranhão já decretou a situação de emergência de 64 municípios maranhenses, devido às inundações. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, cerca de 35.900 famílias foram afetadas pela elevação das águas.

    Ao menos 7.700 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas. Desde março, seis mortes foram registradas por causa das fortes chuvas, que não param.

    Em todo o estado, nove rios, além de riachos e açudes, transbordaram. Comunidades inteiras estão isoladas. Em algumas cidades, a situação é ainda mais grave, como Buriticupu, em estado de calamidade pública.

    O município, que fica a 395km de São Luís, com cerca de 72 mil habitantes, é assolado por voçorocas, fenômeno geológico que cria crateras gigantes. Segundo as autoridades maranhenses, algumas fendas chegam a medir 600 metros de extensão e 70 de profundidade.

    Outro caso de gravidade é o de Alto Alegre do Pindaré, a 220 km da capital São Luís. O município está debaixo d’água e ficou isolado após as chuvas. A rodovia estadual que dá acesso à cidade, a MA-119, está completamente alagada.

    O Rio Pindaré, que corta a cidade, subiu mais de sete metros, com as chuvas. Ao todo, 450 famílias estão desabrigadas no município. Para se locomover pelas ruas de Alto Alegre do Pindaré, os moradores têm usado canoas e barcos improvisados.

    De acordo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o volume acumulado de chuva pode ultrapassar 100mm, em diversas áreas do Maranhão, neste feriado de Páscoa. Volume parecido de chuvas deve cair nos estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará, e pode causar os chamados eventos extremos.

    (Publicado por Fábio Mathias. Com informações da Agência Brasil)