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    Linha de transmissão de energia para 160 mil consumidores passa a 15 metros da cratera do metrô

    Concessionária de energia diz que não há indícios de que a estrutura da linha de transmissão tenha sido afetada

    José Britoda CNN em São Paulo

    Uma das principais linhas de transmissão de energia subterrânea da cidade de São Paulo e responsável pelo abastecimento de mais de 160 mil consumidores da região central da capital, a Centro-CTT – Centro-CTR, está a apenas 15 metros da cratera causada pelo acidente na obra da linha 6-Laranja do metrô, na terça-feira (1º).

    Ela está posicionada a cerca de 2,5 metros abaixo da superfície da Marginal Tietê, entre o Rio Tietê e o local do acidente.

    Por isso, uma equipe da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (ISA Cteep) – concessionária responsável pela linha –acompanha de perto os reparos para evitar novos deslizamentos, fazendo análises e avaliando a exposição da linha de transmissão a possíveis riscos de desabastecimento de energia à população.

    Após uma reunião com a equipe de campo, na tarde desta quarta-feira (2), a ISA Cteep informou à CNN que, até o momento, não há indícios de que a estrutura da linha de transmissão tenha sido afetada.

    A companhia aguarda a liberação da Defesa Civil para realizar a perícia técnica em sua rede e apurar se houve algum dano.

    Um plano de ação também está sendo estabelecido visando o rápido restabelecimento do sistema, caso alguma rede seja atingida por eventuais intervenções como a restituição da pista da Marginal Tietê e prosseguimento das obras de implantação da linha 6-Laranja.

    Em entrevista coletiva mais cedo, o secretário de Transportes Metropolitanos do estado de São Paulo, Paulo Galli, disse que a pista central da Marginal Tietê, no trecho que desabou, pode ser liberada até dia 11 de fevereiro.

    Ele também anunciou que foi constituído um Comitê Executivo, formado por STM (Metrô, CPTM), Infraestrutura e Meio Ambiente, Sabesp, Cetesb, DAAE, Prefeitura de SP (CET, Infraestrutura e Obras e Defesa Civil).

    De acordo com o governador João Doria, a Defesa Civil Municipal concluiu que não há risco para moradores da região e que todos os custos da recuperação serão assumidos pela Acciona, empresa responsável pelas obras da linha 6-Laranja.

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