“Leonardo não arremessou garrafa, arremessou gelo”, diz advogado de flamenguista preso em caso de morte de palmeirense
Defesa do flamenguista deve pedir a liberdade do jovem ainda nesta quarta-feira (12) por acreditar que não há provas contra ele
A defesa de Leonardo Felipe Xavier Santiago, flamenguista preso suspeito de matar palmeirense, afirmou nesta quarta-feira (12) que o jovem não atirou uma garrafa de vidro na direção da vítima, mas sim gelo.
Diferentemente do que afirmou o delegado responsável pelo caso, César Saad, advogados de Leonardo disseram que não houve mudança alguma no depoimento do indiciado.
“Leonardo não arremessou garrafa, arremessou gelo e isso estava no depoimento desde o início. Não houve mudança no depoimento, o que houve foi um desentendimento com relação à versão apresentada”, declarou a defesa.
A liberdade do preso será pedida ainda nesta quarta-feira e os advogados estão otimistas quanto à concessão do pedido pela Justiça. A defesa não crê que existam provas de que Leonardo seja o culpado.
Gabriela Anelli, de 23 anos, ficou internada em estado grave na UTI da Santa Casa de São Paulo, após ter sido atingida no pescoço por uma garrafa. Na segunda-feira (10), familiares informaram sobre a sua morte.
MP pediu revogação da prisão
O Ministério Público de São Paulo solicitou a revogação da prisão preventiva de Leonardo após identificar que a garrafa teria sido lançada por outra pessoa.
No mesmo documento, o promotor pede que a investigação seja repassada para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), também da Polícia Civil de SP.
Confusão nos arredores do Allianz
Segundo a Polícia Militar, o tumulto começou quando dois torcedores flamenguistas entraram em uma das ruas que dá acesso ao portão “A” do estádio palmeirense, o que gerou a insatisfação de torcedores alviverdes que assistiam ao jogo em estabelecimentos comerciais na área externa do Allianz Parque.
“Os torcedores palmeirenses passaram a perseguir os torcedores rivais no intento de agredi-los”, afirmou a PM em nota.