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    Justiça revoga prisão preventiva de motorista que atropelou grupo em bloqueio bolsonarista

    Caso aconteceu em novembro do ano passado, em Mirassol, no Interior de São Paulo

    Douglas PortoBárbara Brambilada CNN , em São Paulo

    A Justiça de São Paulo determinou, nesta quinta-feira (16), a soltura do motorista de 28 anos que atropelou manifestantes bolsonaristas que bloqueavam a rodovia Washington Luiz, na zona rural do município de Mirassol, no interior de São Paulo, em novembro do ano passado.

    O juiz Marcos Takaoka justificou a medida pela prisão preventiva ter superado 90 dias e pelo caso depender de laudos periciais de diversas vítimas, que ainda deve demorar. E, também, por estarem ausentes os requisitos de prisão preventiva.

    Agora, o motorista deve Informar seu endereço por ocasião do cumprimento do alvará e deve comunicar eventual alteração; está proibido de frequentar manifestações de caráter político; e não pode se ausentar da região por mais de dez dias seguidos sem autorização judicial.

    Ainda deve ficar em casa no período noturno e nos dias de folga e não se envolver em novas infrações. Caso descumpra as medidas, será decretada nova prisão preventiva.

    Entenda o caso

    De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o motorista alegou ter sido agredido por algumas pessoas e por isso acelerou seu carro. Ele fez o teste do bafômetro, que deu negativo, e foi preso em flagrante na ocasião.

    O caso foi registrado como tentativa de homicídio e ele foi encaminhado à carceragem do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São José do Rio Preto.

    A SSP ainda informou que 15 manifestantes e dois policiais militares ficaram feridos no atropelamento, e foram encaminhados a hospitais da região. Foi solicitada perícia do local e do veículo, além de exame de IML ao preso.

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