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    Justiça mantém prisão de líder de milícia preso na zona oeste do Rio

    Prisão dá continuidade à Operação Dinastia que visa desarticular quadrilha chefiada por miliciano Zinho

    Felipe Souzada CNN* , em São Paulo

    Nesta quinta-feira (26), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão preventiva de Peterson Luiz de Almeida, líder da milícia denominada “Bonde do Zinho”, que opera nas regiões de Sepetiba e Nova Sepetiba, localizadas na zona oeste da capital.

    Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Peterson foi preso em agosto deste ano, em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do TJRJ.

    No começo de outubro, o acusado, conhecido como “Pet” e “Flamengo”, teve sua audiência de custódia, em que sua prisão temporária foi mantida pela juíza Mariana Medeiros.

    Com base nas informações apresentadas pelas partes, a juíza da Central de Audiências de Custódia (CEAC) entendeu que não havia motivos para revogar a prisão. A magistrada considerou que a prisão temporária foi feita com base em um mandado emitido pela Central de Processamento Criminal, que estava no prazo de validade.

    A prisão do acusado deu continuidade à Operação Dinastia, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e a Polícia Federal em agosto de 2022, para desarticular a organização criminosa da qual ele é integrante.

    “Bonde do Zinho”

    A milícia “Bonde do Zinho” é uma das mais poderosas da zona oeste do Rio de Janeiro. O grupo é responsável por diversos crimes, como extorsão, grilagem de terras e tráfico de drogas.

    Esta semana, uma operação da Polícia Civil, resultou na morte de Matheus da Silva Resende, também conhecido como “Faustão” ou “Teteus” e sobrinho do líder da milícia, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. A morte de “Faustão” desencadeou uma onda de ataques coordenados pelo “Bonde do Zinho,” provocando terror pela cidade.

    Os ataques resultaram no incêndio de 35 ônibus, quatro caminhões e um trem, além de duas estações de BRT.

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    *Sob supervisão de Vinicius Bernardes

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