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    Justiça mantém prisão de investigados em esquema ilegal na prefeitura do RJ

    Ministério Público aponta que o grupo liderado por Crivella, cobrava propina de empresários em troca de favores em negociações

    Lucas Janone, da CNN, no Rio de Janeiro



     
     

    Após audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (23), a justiça manteve a prisão preventiva do empresário Adenor Gonçalves e do delegado Fernando Moraes, acusados pelo Ministério Público (MP) de integrarem o esquema ilegal na prefeitura do Rio de Janeiro.

    A denúncia aponta que o grupo liderado pelo prefeito da cidade, Marcelo Crivella, cobrava propina de empresários em troca de favorecimento em negociações com o município. Até o momento, seis mandados de prisão já foram cumpridos.

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    O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, conduzido na Cidade da Polícia após prisão
    O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, conduzido na Cidade da Polícia após ser preso
    Foto: André Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo (22.dez.2020)

    Adenor Gonçalves e Fernando Moraes, entretanto, apresentaram sintomas de Covid-19 e estão internados em um hospital da cidade. A audiência de custódia, que aconteceu de forma online, reafirmou que ambos devem ingressar no sistema prisional após a total recuperação da doença. Ou seja, em 15 dias. 

    Segundo o MP, ambos eram responsáveis pela cobrança de propina dos empresários que participavam do esquema. A denúncia aponta que Moraes empregava o uso da força, com agressões e coronhadas, além de fazer ameaças com arma de fogo nas abordagens.   

    Já Adenor está envolvido no escândalo da empresa Assim Saúde. De acordo com a denúncia, a empresa fazia pagamentos mensais, que variavam de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões, sob assinatura de contratos fictícios e emissão e notas “frias”.  

    A quantia total da propina paga pela empresa ao grupo criminoso foi de mais de R$ 50 milhões. Adenor é acusado de ter solicitado para a Assim Saúde os documentos que justificariam os desembolsos.

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