Justiça do RJ marca para outubro audiência sobre morte de Jeff Machado
Bruno Rodrigues e Jeander Vinicius da Silva foram acusados de matar ator e ocultar corpo
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro marcou para 27 de outubro a primeira audiência de instrução dos acusados pela morte do ator Jeff Machado.
O produtor de TV Bruno Rodrigues e Jeander Vinicius da Silva foram acusados de matar e ocultar o corpo do ator.
As testemunhas de acusação serão ouvidas na 1ª Vara Criminal da Capital.
Dentre os depoentes estão a mãe do ator Maria das Dores Machado e o irmão, Diego Machado. A defesa da família de Jefferson Machado também indicou para ser ouvido o principal investigador do caso, o inspetor da Polícia Civil do Rio Igor Rodrigues Bello.
De acordo com o inquérito, Bruno Rodrigues prometeu falsamente a compra de um papel em uma novela para a vítima, que pagou R$ 25 mil para conseguir a “vaga”. Ao perceber que não conseguiria manter a farsa, o suposto produtor de TV assassinou o ator em janeiro deste ano.
Após o assassinato, Jeander levou o corpo até um imóvel alugado, colocou-o em um baú, que foi enterrado e concretado. Os réus também foram acusados de roubar pertences da vítima e usar o cartão de crédito do ator para fazer compras.
O advogado e assistente de acusação que representa a família de Jefferson Machado, Jairo Magalhães, afirmou que a notícia da designação da audiência foi recebida com muita satisfação e acredita na justiça e na condenação dos culpados.
A CNN entrou em contato com o advogado de defesa dos acusados Bruno Rodrigues e Jeander Vinicius, e até o momento não obteve retorno.
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Relembre o caso
O corpo de Jeff foi encontrado no dia 22 de maio em um baú enterrado sob dois metros de concreto no quintal de uma casa no Rio de Janeiro. Ele estava com os braços amarrados acima da cabeça e tinha ferimentos no pescoço.
Jeff Machado tinha 44 anos e estava desaparecido desde janeiro de 2023. À época, ele interpretava um soldado filisteu na novela Reis, da Record TV.
Agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros descobriram, em maio, que Jeff estava morto após terem conseguido a quebra do sigilo telefônico de um suspeito no caso.
*Com supervisão de Marcos Rosendo
