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    Justiça do Rio aceita denúncia e decreta prisão preventiva de três acusados pelo assassinato de advogado

    Crime teria sido motivado pela atuação profissional da vítima

    Thomaz CoelhoCatarina Nestlehnerda CNN*

    A Justiça do Rio de Janeiro aceitou, nesta segunda-feira (29), a denúncia contra três homens pelo assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, que tinha 42 anos, ocorrido no centro da capital carioca.

    O juiz Cariel Bezerra Patriota, do III Tribunal do Júri da Capital, também determinou a prisão preventiva dos acusados e o afastamento de um deles, que é policial militar, de suas funções públicas.

    Os réus, o PM Leandro Machado da Silva, Cezar Daniel Mondêgo de Souza e Eduardo Sobreira de Moraes, são acusados de envolvimento direto no crime, que foi planejado e executado com 21 disparos, no dia 26 de fevereiro, em uma área movimentada e próxima a importantes órgãos institucionais.

    De acordo com informações da denúncia do Ministério Público, o crime teria sido motivado pela atuação profissional da vítima, que incomodava uma organização criminosa ligada a jogos de apostas online.

    Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o assassino, que seria o quarto envolvido no crime, desceu do banco de trás de um veículo e atirou várias vezes contra a vítima.

    As investigações apontam que a execução do crime teve a intenção de enviar um recado aos concorrentes e ao próprio Estado Democrático de Direito, apontando uma possível infiltração da organização criminosa no estado.

    Além do mandado de prisão, o juiz enfatizou a gravidade do crime, destacando a necessidade das prisões para assegurar a aplicação da lei penal, evitar a fuga dos réus e preservar a ordem pública.

    A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios da Capital, segue com as investigações para identificar e responsabilizar outros envolvidos no caso.

    *Sob supervisão de André Rigue

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