Justiça do Rio aceita denúncia e decreta prisão preventiva de três acusados pelo assassinato de advogado
Crime teria sido motivado pela atuação profissional da vítima
A Justiça do Rio de Janeiro aceitou, nesta segunda-feira (29), a denúncia contra três homens pelo assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, que tinha 42 anos, ocorrido no centro da capital carioca.
O juiz Cariel Bezerra Patriota, do III Tribunal do Júri da Capital, também determinou a prisão preventiva dos acusados e o afastamento de um deles, que é policial militar, de suas funções públicas.
Os réus, o PM Leandro Machado da Silva, Cezar Daniel Mondêgo de Souza e Eduardo Sobreira de Moraes, são acusados de envolvimento direto no crime, que foi planejado e executado com 21 disparos, no dia 26 de fevereiro, em uma área movimentada e próxima a importantes órgãos institucionais.
De acordo com informações da denúncia do Ministério Público, o crime teria sido motivado pela atuação profissional da vítima, que incomodava uma organização criminosa ligada a jogos de apostas online.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o assassino, que seria o quarto envolvido no crime, desceu do banco de trás de um veículo e atirou várias vezes contra a vítima.
As investigações apontam que a execução do crime teve a intenção de enviar um recado aos concorrentes e ao próprio Estado Democrático de Direito, apontando uma possível infiltração da organização criminosa no estado.
Além do mandado de prisão, o juiz enfatizou a gravidade do crime, destacando a necessidade das prisões para assegurar a aplicação da lei penal, evitar a fuga dos réus e preservar a ordem pública.
A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios da Capital, segue com as investigações para identificar e responsabilizar outros envolvidos no caso.
*Sob supervisão de André Rigue