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    Justiça do PR bloqueia R$ 3 mi de empresa que teria dado golpe em formandos de medicina

    O caso aconteceu em Maringá, no Paraná; o baile de formatura estava marcado para o último sábado (21), mas foi cancelado horas antes

    Divulgação/ UniCesumar

    Iara Maggionida CNN

    A Justiça do Paraná determinou o bloqueio de R$ 3 milhões em bens da empresa de formatura Brave Brazil. A decisão é do juiz Jaime Souza Sampaio e determina o arresto (apreensão de bens para garantir pagamento futuro de dívida) de bens móveis e veículos.

    Segundo denúncia da comissão de formatura de medicina da UniCesumar, que fica em Maringá, no noroeste do Paraná, a empresa comunicou que não haveria baile de formatura horas antes do evento. A festa estava marcada para o último sábado, mas foi cancelada pela empresa.

    A Brave Brazil alega que não recebeu cerca de R$ 530 mil por parte dos formandos. A comissão de formatura, no entanto, nega que isso tenha ocorrido. Em nota oficial, a informação repassada é de que foram pagos mais de 2 milhões e 900 mil reais para que todas as festividades fossem oferecidas.

    Na última quinta-feira (19), a empresa realizou um jantar de formatura. No entanto, segundo a própria comissão, vários itens e serviços contratados não foram entregues, ficando aquém do que havia sido pago.

    Em nota, a empresa Brave Brazil informou que realizou três eventos de formatura: a missa, no dia 18 de janeiro; o jantar, no dia 19; e a colação de grau, no dia 20. A empresa alega que informou a comissão de formatura que não haveria condições para realização do baile pelo pedido inicial e seriam necessárias readequações ou adiamento do evento.

    Segundo a empresa, a comissão devia um valor de R$ 530 mil. A nota diz ainda que houve proposta para aporte adicional, por estudante, no valor de R$ 2.500, o que não foi aceito pela comissão.

    A empresa ainda alega que “causou espanto a notícia de que os formandos decidiram contratar outra empresa de eventos para realização do ‘Baile de Formatura’, inclusive pagando valores extremamente elevados e superiores àqueles sugeridos”.

    Segundo relato de estudantes que não quiseram ser identificados, a empresa Euphoria realizou um baile de formatura no último sábado, para parte dos formandos. A empresa foi procurada pela CNN, mas não respondeu aos questionamentos até a finalização desta reportagem.

    A comissão de formatura, em nome da advogada Angélica Carnovale, informou que está aguardando a concretização do arresto dos bens, bem como sua avaliação, para definir onde serão depositados os bens objeto da Tutela concedida pela justiça.

    Os formandos, através da sua comissão, responsável pelo contrato com a Brave, estão em constante reunião com o objetivo de definir o local e forma de guardar os bens arrestados.