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    Justiça decreta prisão de dois suspeitos de lavagem de dinheiro do PCC em empresas de ônibus de SP

    Equipes da Polícia Militar prenderam na manhã desta terça-feira (16) Alexandre Salles Brito, o Buiú. Já Décio Português segue foragido

    Bianca Camargoda CNN

    São Paulo

    A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva do Alexandre Salles Brito, o Buiú, e Décio Gouveia Luís, o Décio Português, por participação em suposto esquema de lavagem de dinheiro da organização criminosa PCC na empresa de transporte UPBus.

    Alexandre foi preso pelas equipes da Polícia Militar na manhã desta terça-feira (16). Já Décio segue foragido.

    O juiz Leonardo Valente Barreiros, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, também acolheu a denúncia do Ministério Público de São Paulo e tornou réus os 19 acusados de envolvimento num suposto esquema de lavagem de dinheiro na UPBus, empresa de transporte coletivo que opera na Zona Leste da capital.

    Entenda o caso:

    O Ministério Público de São Paulo (MPSP), deflagrou uma operação que tem de alvos duas empresas de ônibus que operam linhas municipais de São Paulo, apontadas como intermediárias para lavagem de dinheiro proveniente do crime organizado.

    Segundo o MPSP, a chamada “Operação Fim da Linha” mira as empresas UPBus e TW, que transportam diariamente cerca de 700 mil passageiros na capital paulista. Ambas são remuneradas pela prefeitura e teriam recebido mais de R$ 800 milhões dos cofres públicos somente no ano passado.

    As investigações indicam que tais companhias são ligadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e utilizadas par alvar dinheiro obtido com diversos crimes, como tráfico de drogas e roubos.

    O MPSP informou que a Justiça de São Paulo já determinou o bloqueio de mais de R$ 600 milhões dos alvos para garantia de pagamento de danos morais coletivos.

    A operação deflagrada nesta manhã conta com o apoio da Receita Federal, do CADE e da Polícia Militar. Mais de 400 agentes destas estão mobilizados.