Justiça de SP nega pedido de prisão domiciliar para Roger Abdelmassih
Ex-médico foi condenado a 173 anos de reclusão por estuprar pacientes
A Justiça de São Paulo negou o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Roger Abdelmassih, ex-médico acusado de cometer crimes sexuais e manipulação genética contra mais de 70 mulheres. A decisão do TJSP é do final de outubro.
O ex-médico cumpre a pena em regime fechado na Penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo, e já teve mais de duas transferências para o Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, para tratamento de saúde.
A defesa do réu, representada pela advogada Larissa Sacco Abdelmassih, fez um novo pedido de prisão domiciliar em setembro deste ano, alegando necessidades especiais para o tratamento de saúde de Abdelmassih. A advogada recorreu da decisão judicial que não foi aceita em primeira instância.
A Procuradoria-Geral de Justiça, no entanto, manteve a decisão de não aceitar a prisão domiciliar afirmando que o acusado vem recebendo os cuidados necessários e toda a medicação prescrita está sendo fornecida e ministrada.
A Justiça também afirmou que, quando necessário, o réu foi prontamente transferido e atendido no Hospital Penitenciário.
Abdelmassih foi condenado a 173 anos, seis meses e 18 dias de reclusão, em regime inicial fechado, acusado de estuprar pacientes em seu consultório médico na zona sul de São Paulo.
A CNN tentou entrar em contato com a advogada de defesa de Roger Abdelmassih, mas até a publicação deste texto não recebeu retorno.
*Com supervisão de Marcos Rosendo