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    Justiça converte em preventiva prisão de PM que matou com tiro à queima-roupa na Maré

    O caso é tratado pela polícia como homicídio culposo, quando não há intenção de matar

    Dayres VitoriaLetícia Cassianoda CNN*

    A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão do policial militar suspeito de matar um morador do Complexo da Maré, na manhã da última quinta-feira (8). Segundo a Polícia Civil, o PM atirou à queima-roupa durante uma ação para intervir em uma manifestação que ameaçava fechar a Avenida Brasil, via expressa que liga a zona oeste ao centro do Rio.

    Após a audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (9), a decisão converte a prisão em flagrante, efetuada pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, em preventiva.

    Relembre o caso

    Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o fuzil do policial disparou e atingiu um manifestante. O policial foi preso em flagrante depois de prestar depoimento, na noite de quinta-feira (8). A arma e sua câmera corporal foram recolhidas como provas para a investigação.

    O policial também foi ouvido pela Delegacia de Homicídios, que periciou o local O corpo do morador foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). O caso foi encaminhado para a Justiça Militar e o PM ficará detido na Unidade Prisional da PM, em Niterói, no Grande Rio.

    Ainda na quinta-feira (8), a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, classificou o vídeo que mostra as imagens do homicídio de “aterrorizante” e disse que vai acompanhar as investigações.

    *Sob supervisão

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