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    Justiça confirma condenação de auxiliar de time peruano por racismo contra corintianos

    Preparador físico do Universitário foi acusado de imitar um macaco em frente à torcida do time paulistano em julho de 2023

    Preparador físico uruguaio Sebastián Avellino é levado pela polícia após ser acusado de racismo em jogo na Neo Química Arena
    Preparador físico uruguaio Sebastián Avellino é levado pela polícia após ser acusado de racismo em jogo na Neo Química Arena Reprodução/Itatiaia

    Maria Clara AlcântaraAna Coelhoda CNN*

    O uruguaio Sebastián Avellino, preparador físico do Universitário, clube do Peru, foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por atos racistas cometidos após uma partida contra o Corinthians, em São Paulo, em julho do ano passado.

    A condenação ocorreu após os advogados do auxiliar recorrerem da decisão proferida em dezembro de 2023 pela primeira instância. A primeira decisão condenava Avellino a uma pena de dois anos de reclusão, que foi substituída pelo pagamento de dois salários mínimos a uma instituição social.

    O Tribunal de Justiça de São Paulo analisou o recurso apresentado pelos advogados de Sebastián e negou a apelação para mudar a condenação.

    No dia do crime, Avellino chegou a ser preso em flagrante após a derrota do Universitário para o Corinthians, por 1 a 0, na Neo Química Arena. Testemunhas afirmaram que ele imitou um macaco em direção aos corintianos ao final do jogo. Após audiência de custódia, a Justiça determinou sua prisão preventiva.

    Na época, o clube Universitário criticou a detenção e afirmou que “Sebastián Avellino tem sido tratado como delinquente no Brasil”.

    O clube classificou a decisão como “arbitrária”, disse que torcedores do Corinthians ofenderam seus jogadores e afirmou “rechaçar qualquer tipo de discriminação”.

    (*Sob supervisão de Carolina Figueiredo)