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    Justiça bloqueia R$ 95,6 milhões em bens de desmatadores da Amazônia

    Ação foi feita por grupo da AGU que busca tomar medidas jurídicas para proteger os biomas do Brasil

    Guilherme Gamada CNN

    Desde março deste ano, a Advocacia-Geral da União (AGU) bloqueou R$ 95,6 milhões em bens de desmatadores da Amazônia. O bloqueio foi obtido por cinco liminares concedidas pela Justiça Federal em ações movidas pela AGU: três no Pará e duas em Roraima, conforme divulgado na tarde da quinta-feira (17).

    O objetivo é obrigar os infratores ambientais a repararem os danos causados ao meio ambiente. No total, a AGU Recupera, grupo estratégico que adota medidas jurídicas de proteção dos biomas e do patrimônio cultural brasileiros, propôs 34 ações civis públicas para cobrar R$ 479 milhões de desmatadores da Amazônia e do Cerrado.

    Em todas elas foram feitos pedidos de bloqueio de bens e outras medidas liminares, como embargo da área e suspensão do acesso a crédito público.

    “Esperamos agora sensibilizar o Judiciário sobre a importância destas medidas para interromper os danos ambientais e assegurar que, em caso de posterior condenação definitiva dos infratores, os recursos necessários para a recuperação do meio ambiente existam”, explica a procuradora Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente, Mariana Barbosa Cirne.

    “O que queremos é ver árvore de pé e bioma recuperado”, completa.

    De acordo com integrantes do grupo, as ações judiciais de reparação do dano ambiental são fundamentais para a proteção do meio ambiente.

    A instituição participará da elaboração de relatório para avaliar se as decisões da Justiça brasileira estão observando as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a quantificação de danos ambientais.

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