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    Jogos de azar: veículos e bens de luxo são apreendidos em operação da Polícia Civil

    Um dos suspeitos investigados ostenta uma vida de luxo nas redes sociais com viagens, veículos e casas em condomínios fechados

    Daniela Mallmannda CNN , Belo Horizonte

    A Operação Layering foi deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta sexta-feira (14), em Extrema, sul mineiro, para combater esquemas de jogos de azar pela internet.

    Durante as diligências, os agentes apreenderam veículos e bens de luxo.

    Um suspeito, de 29 anos, é investigado pela prática de jogo de azar, lavagem de capitais, crimes contra a ordem tributária, estelionato e falsidade ideológica. Segundo as investigações ele teria envolvimento em jogo similar a um caça-níquel na modalidade virtual.

    A equipe da Delegacia de Extrema cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, em um condomínio, onde apreenderam vários automóveis, incluindo modelo importado, moto aquática, aparelhos celulares e laptops.

    A Polícia Civil solicitou à Justiça medidas restritivas para o suspeito, como restrição de deslocamento e contatos.

    Segundo as investigações, o suspeito veicula e difunde o jogo de azar na internet e ostenta uma vida de luxo como a utilização de veículos importados, motos aquáticas, viagens e residência em casa localizada em condomínio fechado. Para a polícia, o suspeito justificou seu padrão de vida com ganhos de seu engajamento em rede social.

    A polícia encontrou, após análises de computadores apreendidos, diálogos por aplicativo de mensagem com pessoas que utilizam dispositivo com código de área da China. Nessas conversas, o investigado negocia o recebimento proporcional às perdas dos jogadores virtuais. Diante disso, a PCMG solicitou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do investigado.

    A investigação está em andamento há seis meses, e, em uma das etapas, houve cumprimento de mandados de busca em Guarulhos, interior de São Paulo, e também em Extrema, com a operação Smurfing, em fevereiro deste ano. Na ocasião, foram apreendidos aparelhos celulares, encaminhados ao Instituto de Criminalística da PCMG para possível decodificação da senha de bloqueio de tela.

    As investigações continuam com o intuito de identificar outros envolvidos e concluir as investigações referente ao suspeito.

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