‘Isolamento vertical’, reunião de Bolsonaro e mais da tarde de 25 de março
5 Fatos Tarde, com Luciana Barreto, destaca principais notícias desta quarta, 25 de março, no Brasil e no mundo
O avanço do coronavírus continua conduzindo o noticiário político nacional e internacional. As declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre ‘isolamento vertical’ para conter o COVID-19 e a reunião dele com governadores do sudeste estão entre as principais notícias do 5 Fatos Tarde desta quarta-feira, 25 de março de 2020.
‘Isolamento vertical’
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, na manhã desta quarta, em conversa com os jornalistas, o ‘isolamento vertical’, ou seja, isolar apenas as pessoas que fazem parte do chamado grupo de risco. A orientação diverge do que recomendam os órgãos de saúde e foi explicada por um infectologista que falou à CNN.
Reunião tensa
O presidente Bolsonaro também fez a última rodada de reunião com governadores. Pela agenda, foram os quatro representantes do sudeste que se falaram por vídeo conferência. O clima mais uma vez foi tenso com o governador de São Paulo, João Doria.
Acordo nos EUA
Senadores americanos e o governo de Donald Trump chegaram a um acordo para um plano de estímulo econômico de US$ 2 trilhões, o equivalente a mais de R$ 10 trilhões. Este é o maior plano da história do país. Trump declarou ontem que espera que o povo americano volte a trabalhar até o feriado da Páscoa, no dia 12 de abril.
COVID-19 pelo mundo
A Espanha tem mais de três mil mortes por coronavírus e já é o segundo país a ultrapassar a China em número de vítimas. O primeiro é a Itália, com quase sete mil mortos e 69 mil infectados. No Reino Unido, o príncipe Charles foi diagnosticado com a doença. A Índia começou hoje o maior confinamento da história: 1,3 bilhão de indianos ficarão confinados por três semanas.
Sem cortes
No brasil, o confinamento continua e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu por 90 dias a possibilidade de cortes em caso de inadimplência. A medida pode beneficiar o consumidor mais pobre. A agência faz um apelo para quem tiver condições: mantenha o pagamento para ajudar a manter o funcionamento do setor elétrico.