Irmã de Zanin diz que ficou com hematomas nas pernas e que cachorros tiveram sangramentos após agressões
Autor do ataque, ocorrido em São Paulo, foi chamado para prestar esclarecimentos em uma delegacia
A advogada Caroline Zanin, irmã do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), contou à polícia que ficou com hematomas nas pernas e que seus cachorros apresentaram sangramentos após agressões sofridas na segunda-feira (16).
Segundo o boletim de ocorrência, ao qual a CNN teve acesso, Caroline relatou que voltava de um passeio na parte da tarde com dois cachorros e, quando se preparava para entrar no condomínio onde mora, no bairro de Perdizes, zona oeste de São Paulo, um homem a abordou e teria dito que chutaria ela e os animais.
VÍDEO: Homem chuta cachorros da irmã do ministro Cristiano Zanin em SP
As imagens das câmeras de segurança do condomínio registraram o momento em que o homem se aproxima e tenta chutar os cachorros ao menos seis vezes. Um desses chutes atinge a perna de Caroline. Na sequência, ele vai embora (veja o vídeo acima).
No registro feito junto à polícia, a advogada disse que chegou a gritar para que o segurança do condomínio a ajudasse, mas não teve tempo de evitar as agressões.
O agressor, identificado pelas autoridades como Rogério Cardoso Júnior, de 64 anos, foi chamado para comparecer a uma delegacia nesta quarta-feira (18), mas até as 15h ele não havia ido prestar esclarecimentos.
O empresário foi localizado dentro do próprio apartamento, que fica no mesmo bairro da vítima. Em conversa com os policiais, ele confirmou os fatos descritos no boletim de ocorrência.
De acordo com fontes da investigação, informalmente, Júnior falou que chutou os cachorros da advogada, pois teria sido mordido pelos animais momentos antes.
Rogério Cardoso não tem antecedentes criminais. A CNN tenta contato com o representante comercial para obter um posicionamento, mas ainda não obteve retorno.
Caroline Zanin também foi procurada, mas não retornou os contatos feitos pela reportagem.
Procurado pela CNN, o STF apenas informou que o caso está sendo conduzido pela polícia de São Paulo.
(Publicado por Tiago Tortella, da CNN. Com informações de Ana Coelho e Marcos Guedes, da CNN