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    Invisibilização da população LGBTQIA+ foi institucionalizada, diz secretária

    À CNN Rádio, Symmy Larrat, que ocupa o posto de secretária nacional dos Direitos da População LGBTQIA+, disse que situação encontrada foi aterrorizante

    Symmy Larrat, secretária Nacional LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos
    Symmy Larrat, secretária Nacional LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Amanda Garciada CNN

    Em entrevista à CNN Rádio, no CNN No Plural+, a secretária Nacional dos Direitos da População LGBTQIA+ Symmy Larrat, traçou um panorama do trabalho que ela começou a colocar em andamento.

    O posto faz parte do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e é inédito: “Estamos chegando na mesa de tomada de decisão, para negociar com a heteronormatividade que comanda o país.”

    Segundo ela, o momento é de montar a equipe e a estrutura física da secretaria.

    Symmy destaca que “cada semana tem sido equivalente a um mês” de trabalho, com “levantamento e reconhecimento de campo.”

    Ela conta que o relatório do grupo de transição de governo será aprofundado, mas que a situação encontrada “nos aterrorizou, com a invisibilidade da pauta.”

    No último governo, na avaliação da secretária, “houve institucionalização da invisibilidade da população LGBTQIA+.”

    “As políticas públicas dificultavam nosso acesso e nos perseguiam, como a questão do nome social no RG e diminuição da política nacional de saúde integral”, relatou.

    Dessa forma, a secretária avalia que o momento é de “identificar onde tem política interrompida, para que seja retomada.”

    Entre as medidas a serem adotadas, Symmy disse que a retomada do Conselho Nacional de Combate à Discriminação está entre as prioridades.

    Além disso, está a criminalização da homotransfobia: “queremos conversar com o Ministério da Justiça para promover os regramentos necessários.”

    Ela destacou que o orçamento deixado pelo governo anterior foi “impiedoso”, mas que “vamos construir caminhos para que tenhamos com nosso orçamento construir políticas públicas necessárias”.

    *Com produção de Isabel Campos