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    Interpol no Brasil atinge a marca de 60 prisões em 2021

    Quando há suspeita de que um fugitivo poderia estar no país, a Polícia Federal inicia os procedimentos de localização

    Rayssa Motta e Fausto Macedo, do Estadão Conteúdo

    Com a prisão de um casal de equatorianos em Corumbá, na fronteira do Mato Grosso do Sul com a Bolívia, no último sábado (13) agentes da Interpol bateram a marca de 60 foragidos capturados em território nacional ao longo de 2021.

    A Interpol no Brasil é formada por grupo de agentes e delegados da Polícia Federal. O trabalho é dividido em duas grandes frentes: receber os pedidos de cooperação internacional de outros países e investigar os crimes notificados, que vão desde tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas, crimes cibernéticos e outros; e transmitir as solicitações da polícia brasileira, inclusive com a publicação de “difusões vermelhas”, o alerta máximo da Organização Internacional de Polícia Criminal que limita os deslocamentos do alvo, seja ele um brasileiro no exterior ou um estrangeiro foragido no Brasil.

    Quando há suspeita de que um fugitivo poderia estar no país, a Polícia Federal inicia os procedimentos de localização e, uma vez encontrada, solicita ao Supremo Tribunal Federal a autorização para sua prisão e posterior extradição.

    Entre os 60 foragidos presos pela Polícia Federal em 2021 estão traficantes, mafiosos e homicidas, incluindo o integrante da máfia calabresa N’Drangheta Rocco Morabito, o traficante colombiano do cartel de Medellín Efe Sullivan Loaiza Durango e um abusador sexual do Uruguai.

    A prisão mais recente, do casal de equatorianos, foi motivada por um homicídio que aconteceu em outubro. Eles são acusados de ter provocado a morte de uma criança de sete anos, filha da mulher equatoriana, decorrente de severas agressões que lhe provocaram traumatismo craniano.

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