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    Inquérito do caso Henry deve ser finalizado nesta semana, diz diretor de polícia

    O diretor da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Antenor Lopes, também disse à CNN que o pedido de Monique Medeiros para prestar um novo depoimento será analisado

    Produzido por Thayana Araujo e Pauline Almeida, da CNN, no Rio de Janeiro

     

    O diretor do departamento-geral da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Antenor Lopes, afirmou neste domingo (18), em entrevista à CNN, que o inquérito do caso da morte do menino Henry Borel deve ser finalizado nos próximos dias. 

    “A nossa expectativa [de conclusão] é para essa semana, terminando de juntar todas as peças técnicas e periciais à investigação e sanear determinados pontos de depoimentos de testemunhas para que possamos encaminhar isso ao Ministério Público e em seguida à Justiça, até porque essas prisões são temporárias e possuem prazo”, disse o diretor. 

    A mãe e o padrasto do menino, a professora Monique Medeiros e o vereador carioca Dr. Jairinho (sem partido), estão presos e continuam sendo investigados.

    Novo depoimento de Monique

    De acordo com Lopes, o pedido de Medeiros para prestar um novo depoimento será analisado, mas o trabalho da polícia até então não levantou provas de que ela poderia ter sido ameaçada pelo parlamentar, como afirma no momento. 

    “Não encontramos nada que corroborasse isso, pelo contrário, quando eles foram presos estavam dormindo juntos. Chegaram para depor de mãos dadas, saíram da mesma forma e foram encontrados em um terceiro endereço pela equipe da delegacia para o cumprimento do mandado de prisão.”

    Se Medeiros alterar a sua versão do depoimento, se juntará a outras três testemunhas que também o fizeram: a babá Thayná de Oliveira Ferreira, uma funcionária que trabalhava na casa do vereador e uma ex-namorada do mesmo.

    Os últimos relatos das duas primeiras mostram que havia a percepção de que Henry estava sendo agredido, enquanto a ex-companheira do parlamentar afirmou que foi agredida por ele. 

    Henry Borel, de 4 anos, morreu em 8 de março
    Henry Borel, de 4 anos, morreu em 8 de março
    Foto: Reprodução/Instagram

    O diretor da Polícia Civil afirmou que as mudanças anteriores eram “um pouco diferentes”. “Essas pessoas não eram investigadas pela morte do menino”, disse. “É uma situação delicada e que precisa ser analisada com muita cautela, para que não prolonguemos demais essa investigação.”

    Henry Borel morreu aos 4 anos no dia 8 de março, no Rio de Janeiro. Lopes também ressaltou que os laudos periciais constataram 23 múltiplas lesões no corpo da criança.

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