Imigrante retido no aeroporto de Guarulhos com suspeita de mpox está com catapora
Informação foi confirmada pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas; segundo governo estadual, paciente está bem e em observação
Um imigrante que estava retido no Aeroporto Internacional de Guarulhos com sintomas compatíveis com mpox foi diagnosticado com varicela, infecção viral mais conhecida como catapora.
A informação foi confirmada pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, referência estadual para atendimentos graves de mpox, que recebeu o paciente encaminhado pela Anvisa, no último domingo (25).
Na data, o estrangeiro –que não teve a nacionalidade informada– foi encaminhado para isolamento e para realização de exames em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro de Cumbica, segundo a prefeitura de Guarulhos.
Até a noite de segunda-feira (26), 526 pessoas estavam retidas na área de imigração do terminal, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo informou que o paciente está bem e segue em observação. Após um exame realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, o caso foi descartado para mpox e confirmado para catapora (varicela).
A pasta ressaltou ainda que o homem não é natural de regiões endêmicas de mpox, e que o atendimento a pacientes com suspeita ou diagnóstico da doença faz parte da rotina do Instituto desde 2022.
Um alerta epidemiológico foi emitido pela Secretaria de Saúde do estado, na última sexta-feira (23), orientando e recomendando a intensificação das ações de vigilância e assistência de casos de mpox.
Prevenção contra mpox
A Secretaria de Saúde explica que a transmissão de mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contato íntimo com lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas.
Os principais sintomas da doença são: febre, fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, dores nas costas, dor de cabeça, dor de garganta, congestão nasal ou tosse.
Veja as recomendações para se prevenir contra a doença:
- Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
- Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que tenha a doença;
- Higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel;
- Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
- Usar máscaras, protegendo contra gotículas de saliva, entre casos confirmados e contactante
* Sob supervisão