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    ‘Desvio de conduta’, diz secretário da PM sobre ação na zona sul de SP

    Moradores registraram cenas de violência em protesto contra morte de jovem

    Moradores protestaram, na noite de segunda-feira (15), em Americanópolis, periferia da zona sul de São Paulo, pela morte de Guilherme Silva Guedes, um jovem de 15 anos morador da região que desapareceu na noite de domingo (14) e foi encontrado morto hoje. A família acusa policiais militares de serem responsáveis pela morte. 

    As manifestações começaram na rua Rolando Curti, onde mora a família de Guilherme. Na avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, na mesma região, ônibus foram incendiados. Moradores da região registraram, em vídeo, imagens de policiais agredindo pessoas que estavam pelas ruas durante o protesto. 

    Em entrevista à CNN, Álvaro Batista Camilo, secretário-executivo da PM de São Paulo afirmou que a condutada registrada por moradores “não é a ensinada nas academias da corporação” e que “nada justifica os excessos dos policiais”. Camilo disse ainda que lamenta a morte do jovem e que a investigação segue em curso para dar solução ao caso.

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    “A informação que temos é que ele foi pego por dois homens e colocado dentro de um carro e horas depois foi encontrado morto. Quando isso aconteceu foi encontrada uma ‘tarjeta’ de um polícial próximo ao corpo, o que levou a uma reação da comunidade a acharem que foi a polícia que teria feito essa ação. Nós não temos esta informação e até o momento não tem a presença de um envolvimento dos policiais”, explicou.

    “Isso é desvio de conduta e não é ensinado, é um erro. Isso não devia ser feito. Nós ensinamos a respeitar e defender os direitos individuais de cada um. Lamentamos muito a forma como foi feito e isso não nos representa. Infelizmente alguns se desviam e contra isso será feita uma apuração forte”, concluiu.

    (Edição: Leonardo Lellis)

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