Homem é preso suspeito de instalar câmeras em vestiário feminino da FGV em SP
Instituição diz colaborar com investigações e orientou vítimas para abertura de boletins de ocorrência
Um funcionário terceirizado, de 55 anos, que atuava nas dependências da Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi preso em flagrante, na tarde desta terça-feira (6), suspeito de instalar câmeras escondidas no vestiário feminino da instituição.
A prisão foi realizada pela polícia civil após uma funcionária ter encontrado as câmeras escondidas no local onde as prestadoras costumam trocar de roupa.
O caso foi relatado à polícia civil. Após investigação e coleta de provas, os policiais solicitaram à Justiça mandados de busca e apreensão no endereço do suspeito, que foram cumpridos ontem.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), no imóvel situado no bairro da Liberdade, na região central da capital, foram apreendidos materiais eletrônicos e de informática, voltados à captação das imagens.
A FGV se pronunciou sobre o caso por meio de nota, na qual informa que não teve conhecimento de que funcionários ou alunos da instituição estivessem envolvidos ou sido vítimas da prática de voyeurismo.
A Fundação afirmou ainda que notificou a empresa terceirizada responsável pelos serviços de limpeza, a Colorado Serviços Ltda., e solicitou o afastamento imediato do funcionário acusado.
“Na oportunidade, a FGV, não só se colocou inteiramente ‘à disposição para colaborar no que for necessário’, como recomendou à empresa prestadora de serviços que as suas funcionárias que se sentissem vítimas do ocorrido registrassem Boletins de Ocorrência”, completou a instituição em nota.
Procurada pela CNN, a empresa terceirizada não se manifestou até a publicação desta matéria.
*Sob supervisão de Bruno Laforé