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    Homem é preso no Rio em operação da PF contra pornografia infantil

    Operação Lágrimas do Amarante cumpriu mandados de busca e apreensão em São Gonçalo e Niterói

    Paula Martini,

    da CNN, no Rio de Janeiro

    A Polícia Federal prendeu em flagrante um homem em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, por armazenar e compartilhar conteúdos de pornografia infantil. Ele foi um dos alvos da operação Lágrimas do Amarante, que cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de São Gonçalo e Niterói.

    Segundo o delegado Fabrício Alonso, o suspeito tentou esconder os arquivos quando percebeu a chegada dos policiais, mas depois indicou onde estavam armazenados fotos e vídeos com conteúdos pornográficos. Os policiais também apreenderam fotografias suspeitas de uma criança da família do preso.

    “Nós constatamos que ele estava compartilhando o conteúdo com diversos usuários do mundo. Recuperamos o que ele apagou através de um HD externo que continha um vasto material em vídeos de pornografia infantil. Também encontramos fotos do alvo com uma criança da família e suspeitamos que ele pode ter produzido conteúdo com ela. Todas as fotos que foram encontradas vão passar pela perícia”, disse o delegado.

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    Operação da Polícia Federal mirou no RJ prendeu homem por pornografia infantil
    Operação da Polícia Federal mirou no RJ prendeu homem por pornografia infantil
    Foto: CNN Brasil (26.nov.2020)

    A investigação começou após um reporte feito a Interpol por um site de conteúdo adulto da República Tcheca. A plataforma identificou um vídeo de pedofilia compartilhado por um usuário de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Informações da Unidade Central da Polícia Federal de Combate à Crimes Cibernéticos também ajudaram a polícia a chegar aos suspeitos.

    Os policiais localizaram a senha de um dos investigados que afirmou ter conta na ‘deep web’. Também foram apreendidos celulares, computadores, mídias e HDs que serão periciadas pela Polícia Federal.

    Segundo a polícia, outras prisões não foram decretada porque ainda não é possível identificar qual morador das residências que foram alvos das buscas são responsáveis pelo compartilhamento dos conteúdos de pornografia infantil. Os investigados responderão pelos crimes previstos nos artigos 240 e 241-A e B do Estatuto da Criança e do Adolescente.