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    Homem é morto em Niterói a pedido do amante após ameaçar expor relacionamento extraconjugal

    Cláudio Rodrigues de Oliveira Bastos está preso desde segunda (18) por acusação de homicídio qualificado; câmeras de segurança da região registraram o crime

    Homem é morto em Niterói a pedido do amante após ameaçar expor relacionamento extraconjugal.
    Homem é morto em Niterói a pedido do amante após ameaçar expor relacionamento extraconjugal. Reprodução

    Victor Aguiarda CNN*

    em São Paulo

    A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (18), o empresário Cláudio Rodrigues de Oliveira Bastos, acusado de ser o mandante do assassinato de Yohan Tairik Guimarães Costa, com quem mantinha um caso extraconjugal.

    O crime ocorreu no dia 11 de setembro, no bairro Rio do Ouro, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

    De acordo com a investigação, conduzida pela 79ª DP de Jurujuba, o crime foi motivado devido às ameaças feitas por Yohan de revelar a relação que mantinha com Cláudio, dono de uma empresa no ramo de bufê. Os dois eram casados com outras mulheres.

    Ainda segundo a Polícia Civil, Cláudio teria atraído a vítima até um ponto de ônibus, sob o pretexto de uma falsa oportunidade de emprego, na função de caseiro. Após a chegada de Yohan, o assassino contratado para cometer o crime, que estava esperando a vítima, se aproximou e deu um tiro em sua cabeça.

     

    Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança de um estabelecimento próximo. Análises das imagens feitas pela polícia revelaram, ainda, que após a execução, o autor roubou o aparelho celular de Yohan antes de embarcar em um ônibus e fugir. O responsável pelos disparos ainda não foi identificado.

    Veja o vídeo:

    Durante diligências de busca e apreensão realizadas, foram recuperados um aparelho celular e um computador. Com acesso às mensagens trocadas entre Cláudio e Yohan, as autoridades confirmaram que o crime foi premeditado: as negociações relativas à oferta de emprego foram iniciadas pelo suspeito há quase três meses, em julho, culminando no dia do assassinato.

    Em audiência de custódia realizada na terça (19), a juíza Priscilla Macuco rejeitou os pedidos de revogação da prisão, liberdade provisória e prisão domiciliar feitos pela defesa de Cláudio. Procurados pela CNN para se pronunciar a respeito dos fatos, os advogados do suspeito afirmaram que não irão se manifestar.

    *Sob supervisão de Vinícius Bernardes