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    Histórias de crianças baleadas no Rio de Janeiro ganham destaque em protesto

    Nomes de quatro crianças assassinadas foram fixados em um memorial na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul da capital

    Da CNN, no Rio de Janeiro

    A ONG Rio de Paz prestou uma homenagem às crianças mortas, atingidas por balas perdidas em todo o estado do Rio de Janeiro. Somente na última semana, dois novos casos foram registrados. Placas com os nomes das vítimas foram fixadas em um memorial na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul da capital fluminense. 

    Em sete meses, número de crianças assassinadas dobrou na Grande Rio em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados oficiais mostram que, em 2019, foram dez baleadas e três mortas, já o registro deste ano, 2020, saltou para 17 atingidas, e seis mortes no total.

    Uma das vítimas mais recentes é uma menina de 4 anos, Maria Alice de Freitas, que foi baleada durante uma festa de aniversário, na última terça-feira (30), em Três Rios, cidade do sul fluminense. De acordo com a polícia, ela foi vítima de uma confronto entre traficantes. Dois suspeitos foram presos.

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    Foto: Reprodução/ Rio de Paz

    No mesmo dia, Ítalo Augusto, de 7 anos, foi baleado enquanto brincava em casa na baixada fluminense. A Polícia Civil ainda investiga de onde partiu o tiro que atingiu o menino. 

    Também no final do mês de junho, a violência no estado tirou a vida de Kauã Vítor da Silva, de 11 anos, morto no Complexo da Maré, e da Rayane Lopes, de 10 anos, assassinada durante uma festa junina no bairro Anchieta. As duas localizações pertencem à zona norte do Rio de Janeiro.

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    Os casos mais recentes mostram que as principais vítimas da violência são crianças negras, pobres e moradoras de comunidade.

     

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