Guarda que agrediu mulher trans foi afastado, diz Prefeitura de São Paulo
"Fatos estão sendo apurados através de regramento próprio", acrescenta nota. Vítima relatou que foi abordada e agredida enquanto coletava doações
O guarda municipal que perseguiu e agrediu uma mulher transexual no centro de São Paulo na última quinta-feira (30) foi afastado de suas atividades operacionais, informou a Prefeitura em uma nota nesta segunda-feira (04).
Segundo o comunicado, “o servidor envolvido foi afastado das atividades operacionais e os fatos estão sendo apurados através de regramento próprio”.
A Prefeitura da capital acrescentou que as instituições “não coadunam com ações contrárias à preservação dos direitos humanos”.
A vítima, identificada posteriormente como Laura Cruz, de 33 anos, informou que estava coletando doações na região conhecida como Cracolândia no momento da agressão.
Após ser abordada por dois guardas municipais, que perguntaram o que ela estava carregando, Cruz afirma que decidiu jogar as sacolas no chão, o que fez com que um dos agentes desferisse golpes de cassetete contra ela.
Uma mulher que passava no local registrou imagens das agressões. As cenas mostram a vítima correndo, enquanto um guarda vai atrás dela até a porta de uma loja.