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    Greve de motoristas de ônibus em SP: Justiça determina 100% da frota circulando

    Decisão prevê multa diária de R$ 100 mil ao sindicato da categoria em caso de descumprimento; sindicato anunciou greve na quarta (3)

    Catarina Nestlehnerda CNN*

    O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região determinou, nesta terça-feira (2), que os motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista devem garantir 100% da frota circulando nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, nesta quarta-feira (3).

    A decisão foi tomada após o anúncio de greve pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTRUSP), na última sexta-feira (28).

    A liminar foi concedida pelo desembargador-relator Davi Furtado Meirelles que também definiu o mínimo de 50% do efetivo nos demais períodos, caso seja decidido pela paralisação a partir da 0h desta quarta (3).

    Segundo a ação do tribunal, se houver descumprimento, será aplicada uma multa diária de R$ 100 mil ao sindicato da categoria e ao sindicato das empresas de transporte coletivo (SPUrbanuss).

    À CNN, o SMTTRUSP afirmou que decidiu em plenário na tarde desta terça-feira (2) manter a greve. Na última sexta-feira (28), a associação disse que a paralisação deve durar 24 horas e começará já no primeiro minuto da quarta-feira (3).

    Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo disse que “espera que o bom-sendo da categoria prevaleça e que seja integralmente mantido o serviço de transporte urbano de passageiros, essencial à mobilidade da população”.

    Reivindicação

    Em decisão tomada em assembleia realizada na última sexta-feira (28), os motoristas e cobradores de ônibus reivindicam um reajuste de 3,69% pela inflação (IPCA), além de mais 5% de ganho.

    Desde a decisão, o sindicato afirmou que poderá ocorrer uma nova negociação, caso uma contraproposta positiva seja enviada pelo sindicato patronal.

    Em nota, a Justiça afirmou que o Município de São Paulo e a SPTrans vêm negociando com os motoristas e cobradores itens como reajuste salarial, jornada de trabalho, vale-refeição, participação nos lucros e resultados, seguro de vida, entre outros.

    O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo apresentou nesta terça-feira (2) uma proposta de reajuste salarial de 3,60% aos empregados do setor.

    Segundo a associação, este índice está “acima do INPC do período, mais eventual variação salarial definida pela FIPE, no salariômetro”.

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