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    Governo, MP e Polícia Civil investigam fake news sobre enchentes no Rio Grande do Sul

    Oito casos são investigados e perfis foram retirados de redes sociais. Governo do estado firmou parceria com a Meta

    Doações reunidas em centro de acolhimento em Canoas (RS)
    Doações reunidas em centro de acolhimento em Canoas (RS) Prefeitura de Canoas

    Guilherme Gamada CNN

    São Paulo

    O governo do Rio Grande do Sul, o Ministério Público (MP) e a Polícia Civil estão investigando desinformações sobre as enchentes que atingem o estado. Notícias falsas, perfis fakes e golpes on-line se proliferaram nas redes sociais em meio à tragédia no estado e estão atrapalhando o trabalho das equipes de salvamento.

    As fake news também têm gerado instabilidade na população, segundo o governo. Uma força-tarefa entre os órgãos está checando as informações que circulam para compartilhar os conteúdos verdadeiros e responsabilizar e punir os responsáveis pela disseminação de notícias falsas.

    O governo estabeleceu um canal direto com a Meta, empresa responsável pelo Instagram, Facebook e WhatsApp, para avaliar e denunciar perfis que atuam na criação e amplificação de conteúdos falsos ou descontextualizados.

    “No meio de tanta solidariedade, aproveitadores usam da sensibilidade das pessoas para aplicar golpes e espalhar notícias falsas. Isso é lamentável. O governo e os órgãos da Segurança Pública e da Justiça estão unidos para identificar, denunciar e tomar a devidas medidas para que essas pessoas sejam punidas”, afirmou o governador Eduardo Leite.

    A Polícia Civil investiga oito casos — como a exigência de nota fiscal para doações, multa a veículos de apoio ao salvamento, necessidade de licença para pilotagem de barcos e motos aquáticas em operações de resgate e fiscalização de marmitas para desabrigados.

    O Ministério Público retirou do ar perfis que propagavam informações falsas e responsabilizará os autores na esfera civil e criminal.