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    Governo exonera responsável por monitorar desmatamento da Amazônia

    A assessoria do ministério de Ciência e Tecnologia, que abriga o Inpe, disse ainda está tomando conhecimento do assunto

    Rudá Moreira, , da CNN, em Brasília

    Lubia Vinhas em apresentação do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)

    Lubia Vinhas em apresentação do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
    Foto: Reprodução/Youtube (11.out.2016)

    A pesquisadora responsável pelos programas que monitoram o desmatamento da Amazônia Legal (Prodes e Deter) foi exonerada do cargo pelo governo nesta segunda-feira (13). Lubia Vinhas era coordenadora-geral de Observação da Terra no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

    Lubia fez mestrado e doutorado em computação aplicada pelo Inpe, onde atuou como servidora pública desde 1998 – de acordo com o currículo disponibilizado na plataforma Lattes, do CNPq.

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    A exoneração foi publicada na edição ordinária do Diário Oficial da União desta segunda (13), mas não informa se a demissão foi “a pedido” e foi assinada pelo ministro Marcos Pontes.

    O Inpe realiza esse monitoramento via satélite desde 1988 (Prodes) e faz parte do escopo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações.

    Em nota, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações disse que a exoneração de Lubia “é parte de sua realocação do cargo de Coordenadora-Geral da CGOBT para o cargo de Chefe da Divisão de Projeto Estratégico, a ser criado no âmbito da reestruturação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que está sendo executada em sintonia com o MCTI.”

    Segundo o ministério, “a reestruturação que será apresentada em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (14) tem o objetivo de buscar sinergias e otimizar os recursos humanos e de infraestrutura do Instituto para um funcionamento mais eficiente. A Dra. Lubia Vinhas tem participado desse processo e está de acordo com as mudanças, que eram previstas e não tem qualquer relação com a produção e a divulgação dos dados de desmatamento, que continuarão a seguir os mesmos procedimentos com qualidade e transparência.” 

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