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    Governo do RJ vai pagar bônus de R$ 5 mil para policiais que apreenderem fuzis

    Um dos objetivos da medida é diminuir a letalidade policial no estado

    Rafaela Cascardoda CNN , no Rio de Janeiro

    O governo do Rio de Janeiro anunciou que vai pagar bonificação de R$ 5 mil a policiais por fuzil apreendido a partir do próximo semestre.

    A medida é válida para apreensões feitas por policiais militares e civis durante o horário de trabalho ou na folga.

    Veja também: Polícia do RJ investiga caso de mulher baleada em blitz

    Uma das condições é que o fuzil esteja em condições de uso. Agentes que estiverem afastados por questões disciplinares não poderão receber o valor durante o período de afastamento.

    A decisão foi assinada pelo governador Cláudio Castro (PL) e publicada, nesta segunda-feira (21), no Diário Oficial do estado.

    Segundo o governo, um dos objetivos é reduzir a letalidade policial.

    “Essa é mais uma ação estratégica no nosso governo. No primeiro semestre desse ano, as forças de segurança alcançaram a marca de 366 fuzis apreendidos. Fuzil é arma de guerra. Quanto mais tirarmos das mãos dos bandidos, menos será necessário que os nossos policiais usem”, afirmou Cláudio Castro em publicação nas redes sociais.

    Outra ação tomada pelo governo com o objetivo de diminuir a letalidade policial foi o curso obrigatório para policiais militares que participaram de ações ou operações que terminaram com morte ou lesão corporal grave.

    Veja também: Nove mortos em operação policial no RJ

    A turma, com cerca de 70 policiais, começou o curso nesta segunda. Segundo a PM, estão inscritos os agentes que estiveram nas ações recentes que terminaram com mortes, inclusive de menores de idade, em Santa Teresa, na Cidade de Deus e na Ilha do Governador.

    Com carga horária de 56 horas, o curso vai abordar, por exemplo, técnicas de abordagem e prática de tiro, além de conteúdos teóricos, como legislação e normas internas da Corporação. O curso já existia desde o ano passado, mas agora é obrigatório para esses policiais.

    A mudança foi anunciada na semana passada, após repercussão do caso da menina Eloah da Silva dos Santos, de 5 anos de idade, que morreu vítima de bala perdida após uma abordagem policial na saída de um baile funk no Morro do Dendê, na Ilha do Governador, zona norte do Rio.

    Na ocasião, um adolescente de 17 anos, apontado pela Polícia como suspeito, também foi baleado e morreu.

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